segunda-feira, 29 de março de 2010

LIVROS DO VESTIBULAR DA UFSC 2011

PRIMEIRAS ESTÓRIAS – JOÃO GUIMARÃES ROSA


PRIMEIRAS ESTÓRIAS – JOÃO GUIMARÃES ROSA
Editora Nova Fronteira

Contos em que sobressaem os costumes e a linguagem das gentes de Minas. Inclui "A terceira margem do rio", clássico da literatura transformado em filme por Nelson Pereira dos Santos em 1993. A edição conta ainda com primoroso ensaio de Paulo Rónai.
(http://www.livroselivros.com.br)

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PRIMEIRAS ESTÓRIAS - João Guimarães Rosa


http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?isbn=852091151X&sid=89754823212330597135913867

MORTE E VIDA SEVERINA – JOÃO CABRAL DE MELO NETO


MORTE E VIDA SEVERINA – JOÃO CABRAL DE MELO NETO
Editora Nova Fronteira

Morte e Vida Severina (1954-55), poema que dá nome ao livro, aborda o tema espinhoso da seca nordestina, dando voz aos retirantes que fazem o duro percurso entre o rio Capibaribe e Recife. Esta obra, a mais popular de João Cabral, faz parte de uma trilogia composta tam-bém por O cão sem plumas, já relançado pela Alfaguara, e O rio (1953), também presente nesta nova coletânea.
(http://www.livroselivros.com.br)

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Para ler o ´poema na íntegra, consulte http://bibliotecadomjoaquim.blogspot.com/2010/03/morte-e-vida-severina-joao-cabral-de.html

O PAGADOR DE PROMESSAS – ALFREDO DIAS GOMES


O PAGADOR DE PROMESSAS – ALFREDO DIAS GOMES
Editoras Bertrande/Ediouro

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Zé do burro era um homem simples do interior da Bahia, conhecido por todos, principalmente pelo fato de existir entre ele e seu animal uma amizade muito profunda. Onde estivesse, também estaria o burro, em todos os afazeres diários e em todos os lugares que freqüentava.
Ao ter o seu animal ferido pela queda de um galho de árvore na cabeça, fez uma promessa. Se seu burro ficasse bom, daria parte de suas terras aos pobres e levaria uma cruz tão pesada quanto a de Cristo até o altar-mor de uma igreja de Santa Bárbara. Como em sua cidade não havia igreja da Santa, fez a promessa em um terreiro de cancomblé, onde ela é conhecida pelo nome de Iansan.
O animal ficou bom e seu dono, além de dividir parte de suas terras, caminhou quarenta e dois quilômetros carregando a cruz pesada nas costas, seguido por Rosa sua esposa, até chegar à igreja em Salvador.
Chegaram lá no dia da festa de Santa Bárbara por volta das quatro horas da madrugada, exaustos, famintos, pararam para descançar na escadaria da igreja ainda fechada. Muito aborrecida e enfadada Rosa passou a se lamentar. Enquanto isso, um gigolô que retornava do meretrício ficou muito interessado pela beleza daquela jovem mulher, conseguiu se aproximar do casal de peregrinos e convenceu Zé do Burro a permitir que sua esposa deixasse o local e fosse repousar em um hotel perto dali. Chegando lá, aproveitou-se do fato de Rosa estar desiludida com a vida ao lado do marido e bastante insatisfeita com os últimos acontecimentos, teve um envolvimento sexual com ela.
Ao amanhecer, quando o padre viu aquele homem com uma cruz na escadaria da igreja, e tomou conhecimento da promessa feita em um terreiro de candomblé para Iansan, Santa Bárbara, pela cura de um burro, recusou-se a receber Zé e sua cruz, acusando-o de heresia e culto ao demônio. O jovem padre não admitia o sincretismo religioso, resolveu fechar as portas e somente abrí-las quando aquele homem desistisse e fosse embora. Por sua vez, Zé do Burro decidiu que só sairia quando cumprisse sua promessa integralmente.
As pessoas que chegavam para a procissão eram atraídas por aquela cena e a notícia se espalhava entre o povo, até que um repórter foi ao local pra fazer uma matéria sensacionalista, distorcendo os fatos e transmitindo a notícia de acordo com as próprias tendências políticas, fazendo frente ao sistema do País mergulhado numa ditadura militar.
...
(http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_1242.html)


Para saber o desenrolar dessa história...
leia o livro!

O FILHO ETERNO – CRISTOVÃO TEZZA


O FILHO ETERNO – CRISTOVÃO TEZZA
Editora Record

Romance que aborda os conflitos de um homem que tem um filho com Síndrome de Down. O protagonista se mostra inseguro, medroso e envergonhado com a situação, mas aos poucos, com muito esforço, enfrenta a situação e passa a conviver amorosamente com o menino.
(http://www.livroselivros.com.br)

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O FILHO ETERNO

Na catalogação do livro, ele aparece como “ romance brasileiro” e, portanto, deve ser lido como um romance, uma ficção, porque É uma ficção, mesmo que baseada em fatos reais. A ficção geralmente tem as pretensões de argumentar sobre pontos de vista comuns (ou incomuns), de educar, entreter, emocionar e para fazer pensar. Mas o principal – talvez até vital – objetivo da ficção é simplesmente contar uma boa história, que o leitor goste e que sinta vontade de ler de novo, de emprestar o livro para os amigos e parentes, e passe até a incorporar alguns trechos dela em sua vida, sentindo-se mais feliz por isso.



O principal fio narrativo da história começa nos anos 80 com um aspirante a escritor, que nunca teve emprego fixo na vida, que é sustentado pela mulher durante o período em que não publica nem vende nada, e que é surpreendido pela notícia do seu primeiro filho ter síndrome de Down. Já no hospital, no dia do nascimento, o pai assume o papel de anti-herói calhorda, hipócrita e insensível (ou simplesmente politicamente incorreto) ao rejeitar e menosprezar aquele filho diferente, o tratando como um estorvo para os seus planos de sucesso, liberdade e sociabilidade. Ele até torce para que o menino morra. E usa o repertório mais inimaginável de palavras para o filho que alguém em sã consciência jamais usaria: algo, a coisa, um ser insignificante, criança horrível, pequeno monstro, pedra inútil, deficiente mental, absolutamente nada, pequeno leproso, problema a ser resolvido, idiota, pequena vergonha, filho-da-puta.O conformismo do pai, que durante a juventude desejava ser um rebelde bem ao estilo Nietzsche de ser, tenta justificar a perda de tempo que a sua vida sempre foi. Ser um marmanjo desempregado sustentado pela mulher é apresentado como não aderir ao sistema e persistir o sonho de tornar-se escritor. Mas cede ao sistema e vai trabalhar como professor público universitário. Não aceitar o filho deficiente, desejando que o menino morra ou abandonar a família para recomeçar sozinho em outro lugar são motivos para alegrá-lo em seus devaneios libertários. Mas só demonstram a vida e pensamento mesquinho do protagonista, quer ele reconheça ou não isso.



O ritmo do livro flui de maneira leve e ágil. Mas não é o suficiente para torná-lo um referencial. Ele usa e abusa da intertextualidade – as referências a outros livros, filmes, pinturas, desenhos animados, etc. – mas fora duas comparações mais acertadas (e perfeitas), como a da rotina diária do menino e a maldição de Sísifo e a do intelecto do filho ao dos bebês incubados em Admirável Mundo Novo, o restante é basicamente só citação.



Tezza confessou que escreveu o livro baseado em sua vida. Ele tem um filho com síndrome de Down. Por isso, está sendo elogiado por ser cruelmente honesto em mostrar seus pensamentos e sentimentos mais íntimos, mesmo os que deixem o leitor contra ele. Mas, como citado antes, ao optar pela “autobiografia ficcionada”, não se pode encarar o livro como uma biografia, mas como um romance, uma ficção, sob o risco de cair em um laço feito pelo escritor. Por exemplo, se você acusar Tezza de ser ou ter sido um pai insensível, egocêntrico e mau-caráter, ele pode simplesmente sair pela tangente dizendo que esta parte foi ficção, inventada só para deixar a obra mais chamativa e não é a realidade. Até provaria esta afirmação arrolando os outros personagens que aparecem no livro como testemunhas de defesa, porque os pensamentos mesquinhos e egoístas do pai não são compartilhados com outros, são só pensamentos. Ninguém que conheceu Tezza na época do nascimento e crescimento do filho poderia dizer que ele era um crápula. Até porque no livro, o pai escritor mantém as aparências diante dos outros. “A idéia – ou a esperança – de que a criança vai morrer logo tranqüilizou-o secretamente. Jamais partilhou com a mulher a revelação libertadora” (pg. 39). Fica a eterna dúvida: Tezza, como pai, pensava realmente aquilo ou foi só ficção acrescentada para vender o livro? Se ele era daquele jeito, foi preciso coragem para se mostrar publicamente como ele era de verdade e ninguém sabia. Mas, se ele inseriu tais características só para tornar o personagem odioso, mas que inexistem nele, talvez seja a grande sacada do livro, e talvez da vida, do escritor.

(http://pt.shvoong.com/books/romance/1853398-filho-eterno/)




Para saber mais, consulte: http://bibliotecadomjoaquim.blogspot.com/2010/04/o-filho-eterno-cristovao-tezza.html

IRACEMA – JOSÉ DE ALENCAR


IRACEMA – JOSÉ DE ALENCAR
Editoras diversas

Publicado em 1865, Iracema faz parte de um capítulo fundamental da nossa literatura e da nossa cultura. A história da "virgem dos lábios de mel", do "cabelo mais negro que a ave da graúna" abriu caminho na vida literária do Brasil de meados do século XIX e garantiu seu lugar na posteridade ao propor uma prosa com cor e assuntos locais, na qual o índio é, a um só tempo, o herói romântico e a mais alta expressão da pureza nacional.

Iracema é uma virgem tabajara - tribo que, durante a colonização, luta contra os portugueses a favor dos franceses - e se apaixona por Martim, um conquistador luso, numa história de amor que sintetiza muito das contradições do então nascente povo do Brasil. Sobre esta obra-prima, o grande Machado de Assis previu: "Há de viver este livro, tem em si as forças que resistem ao tempo e dão plena fiança do futuro. (...) o futuro chamar-lhe-á obra-prima".
(http://www.livroselivros.com.br)


IRACEMA - JOSÉ DE ALENCAR

PERSONAGENS


IRACEMA – (lábios de mel) – índia da tribo dos tabajaras, filha de Araquém, velho pajé; era uma espécie de vestal (no sentido de ter a sua virgindade consagrada à divindade) por guardar o segredo de Jurema (bebida mágica utilizada nos rituais religiosos); anagrama de América.

MARTIM SOARES MORENO – guerreiro branco, amigo dos pitiguaras, habitantes do litoral, adversários dos tabajaras; os pitiguaras lhe deram o nome de Coatiabo.

POTI – herói dos pitiguaras, amigo – que se considerava irmão – de Martim.

IRAPUÃ - chefe dos tabajaras; apaixonado por Iracema.

CAUBI – índio tabajara, irmão de Iracema.

JACAÚNA – chefe dos pitiguaras, irmão de Poti.

ENREDO
Durante uma caçada, Martim se perdeu dos companheiros pitiguaras e se pôs a caminhar sem rumo durante três dias.

No interior das matas pertencentes à tribo dos tabajaras, Iracema se deparou com Martim. Surpresa e amedrontada, a índia feriu o branco no rosto com uma flechada. Ele não reagiu. Arrependida, a moça correu até Martim e ofereceu-lhe hospitalidade, quebrando com ele a flecha da paz.

Martim foi recebido na cabana de Araquém, que ali morava com a filha. Ao cair da noite, Araquém havia deixado seu hóspede sozinho, para que ele fosse servido pelas mais belas índias da tribo. O jovem branco estranhou que entre elas não estivesse Iracema, a qual lhe explicou que não poderia servi-lo porque era quem conhecia o segredo da bebida oferecida ao pajé e devia prepará-la.

(http://www.mundovestibular.com.br/articles/543/1/IRACEMA---Jose-de-Alencar-Resumos/Paacutegina1.html)

VIDAS SECAS – GRACILIANO RAMOS


VIDAS SECAS – GRACILIANO RAMOS
Editoras diversas

"Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da alagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depios enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota.Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar.Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer."
(http://www.livroselivros.com.br)


VIDAS SECAS - GRACILIANO RAMOS

Por: www.setanet.com.br
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
Os abalos sofridos pelo povo brasileiro em torno dos acontecimentos de 1930, a crise econômica provocada pela quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, a crise cafeeira, a Revolução de 1930, o acelerado declínio do nordeste condicionaram um novo estilo ficcional, notadamente mais adulto, mais amadurecido, mais moderno que se marcaria pela rudeza, por uma linguagem mais brasileira, por um enfoque direto dos fatos, por uma retomada do naturalismo, principalmente no plano da narrativa documental, temos também o romance nordestino, liberdade temática e rigor estilístico.

Os romancistas de 30 caracterizavam-se por adotarem visão crítica das relações sociais, regionalismo ressaltando o homem hostilizado pelo ambiente, pela terra, cidade, o homem devorado pelos problemas que o meio lhe impõe.

Graciliano Ramos (1892-1953) nasceu em Quebrângulo, Alagoas. Estudou em Maceió, mas não cursou nenhuma faculdade. Após breve estada no Rio de Janeiro como revisor dos jornais "Correio da Manhã e A Tarde", passou a fazer jornalismo e política elegendo-se prefeito em 1927.

Foi preso em 1936 sob acusação de comunista e nesta fase escreveu "Memórias do Cárcere", um sério depoimento sobre a realidade brasileira. Depois do cárcere morou no Rio de Janeiro. Em 1945, integrou-se no Partido Comunista Brasileiro.

Graciliano estreou em 1933 com "Caetés", mas é São Berdado, verdadeira obra prima da literatura brasileira. Depois vieram "Angustia" (1936) e Vidas Secas (1938) inspirando-se em Machado de Assis.

Podemos justificar isto com passagens do texto:
"Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos."
"A caatinga estendia-se de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas"
"Resolvera de supetão aproveitá-lo (papagaio) como alimento..."
"Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas desgraças e os seus pavores".

ESTUDO DOS PERSONAGENS
Baleia - cadela da família, tratado como gente, muito querido pelas crianças.
Sinhá Vitória - mulher de Fabiano, sofrida, mãe de 2 filhos, lutadora e inconformada com a miséria em que vivem, trabalha muito na vida.
Fabiano - nordestino pobre, ignorante que desesperadamente procura trabalho, bebe muito e perde dinheiro no jogo.
Filhos - crianças pobres sofridas e que não tem noção da própria miséria que vivem.
Patrão - contratou Fabiano para trabalhar em sua fazenda, era desonesto e explorava os empregados.
Outros personagens: o soldado, seu Inácio (dono do bar).

ESTUDO DA LINGUAGEM
Tipo de discurso: indireto livre
Foco narrativo: terceira pessoa

Adjetivos, figuras de linguagem:
Metáfora: " - você é um bicho, Fabiano".
Prosopopéia: compara Baleia como gente

ANÁLISE DAS IDÉIAS
Comentário Crítico:

Esse livro retrata fielmente a realidade brasileira não só da época em que o livro foi escrito, mas como nos dias de hoje tais como injustiça social, miséria, fome, desigualdade, seca, o que nos remete a idéia de que o homem se animalizou sob condições sub-humanas de sobrevivência.
(http://www.mundovestibular.com.br/articles/270/1/VIDAS-SECAS---Graciliano-Ramos-Resumo/Paacutegina1.html)

O GUARDA-ROUPA ALEMÃO – LAUSIMAR LAUS


O GUARDA-ROUPA ALEMÃO – LAUSIMAR LAUS
Editoras UFSC/Lunardelli

O romance narra, em dois cenários diferente, Blumenau e Itajaí, a vida dos imigrantes em Santa Catarina.A autora mescla, de maneira prazerosa, o cômico, o trágico e o poético. Além disso o seu trabalho com a linguagem é cuidadoso e detalhado. A imigração alemã é o ponto central do livro.
(http://www.livroselivros.com.br)

LEIA NO SEGUINTE ENDEREÇO AS PRIMEIRAS PÁGINAS DESSE ROMANCE CATARINENSE:

http://bibliotecadomjoaquim.blogspot.com/2010/03/o-guarda-ropua-alemao-lausimar-laus.html

COMÉDIAS PARA SE LER NA ESCOLA – LUIS FERNANDOVERÍSSIMO


COMÉDIAS PARA SE LER NA ESCOLA – LUIS FERNANDO VERÍSSIMO
Editora Objetiva

(Para ler os textos consulte: http://bibliotecadomjoaquim.blogspot.com/2010/03/comedias-para-se-ler-na-escola-luis.html)

A dobradinha não podia ser melhor. De um lado, as histórias de um mestre do humor. Do outro, o olhar perspicaz de uma das mais talentosas escritoras do país, especialista em literatura para jovens. Ana Maria Machado, leitora de carteirinha de Luis Fernando Verissimo, releu durante meses textos do autor, e preparou uma seleção de crônicas capaz de despertar nos estudantes o prazer e a paixão pela leitura. O resultado pode ser conferido em COMÉDIAS PARA SE LER NA ESCOLA, uma rara e feliz combinação de talentos, indispensável para a sala de aula.

A publicação é o segundo volume da Coleção Ver!ssimo. Num dos contratos mais importantes do mercado editorial brasileiro de 2000, a Objetiva adquiriu os direitos de edição de toda a obra de Luis Fernando Verissimo. Mais de 25 títulos serão reorganizados pela editora e lançados ao longo dos próximos anos. Personagens e histórias serão revistos e atualizados pelo próprio autor, novos títulos serão criados e outros resgatados para o leitor. Para cada livro, Ricardo Leite, designer da série, criará um boneco de barro de Verissimo, posteriormente fotografado para ilustrar a capa. Dessa vez, o autor aparece sentado num banco escolar, arremessando um aviãozinho de papel.

A seleção de Ana Maria Machado em COMÉDIAS PARA SE LER NA ESCOLA permite ao leitor mergulhar no universo das histórias e personagens de Verissimo prestando atenção nos múltiplos recursos deste artesão das letras. A habilidade para os exercícios de linguagem ou de estilo pode ser conferida em crônicas como "Palavreado", "Jargão", "O ator" e "Siglas". A competência para desenvolver as comédias de erro está presente em "O Homem Trocado", "Suflê de Chuchu" e "Sozinhos". A mestria para criar pequenas fábulas, com moral não explícita, aparece em "A Novata", "Hábito Nacional" e "Pode Acontecer". A aptidão para resgatar memórias é a marca de "Adolescência", "A Bola" e "História Estranha". E, por fim, o dom para abordagens originais de temas recorrentes revela-se em "Da Timidez", "Fobias" e "ABC".

Em seu sensível texto de abertura, Ana Maria Machado observa: "Depois de ler este livro, duvido que algum jovem ainda seja capaz de dizer, sinceramente, que não curte ler. E, para não ficar achando que só gosta deste livro, que leia os outros do autor. Aposto que, em sua maioria, os novos leitores vão se viciar em livro e sair procurando outros textos, de outros autores. Com vontade de, um dia, chegar a escrever assim. Quem sabe? O Verissimo nunca pensou que ia ser escritor quando crescesse. Seu negócio era mesmo um bom solo de saxofone, instrumento em que ainda arrasa, escondido. Mas com essa história de ser músico, desenvolveu tanto o ouvido que acabou assim: hoje ele ouve (e conta pra nós) até o que pensamos, sentimos e sonhamos em silêncio. Em qualquer idade."

Um dos mais respeitados cronistas brasileiros, Luiz Fernando Verissimo também se consagrou como escritor talentoso, imaginativo, de humor refinado. É autor de best-sellers inesquecíveis como "Comédias da Vida Privada" e "Clube dos Anjos", da coleção Plenos Pecados. Ana Maria Machado começou a escrever em 1969 e já publicou 105 livros, tanto para adultos como para crianças. Em 2000, ganhou com seu conjunto de obra o Prêmio Hans Christian Andersen, do IBBY (International Board on Books for YoungPeople), considerado o Nobel da Literatura Infanto-Juvenil.
(http://www.livroselivros.com.br/index.php?menu=pesquisa_detalhes&produtos=55142832)

sexta-feira, 26 de março de 2010

NORMAS REGULAMENTARES DA BIBLIOTECA ESCOLAR PE. ANCHIETA DA EEB DOM JOAQUIM

NORMAS REGULAMENTARES DA
BIBLIOTECA ESCOLAR PE. ANCHIETA DA EEB DOM JOAQUIM



1. OBJETIVO DA BIBLIOTECA ESCOLAR DA EEB DOM JOAQUIM

Servir a comunidade escolar da EEB Dom Joaquim e a comunidade local, auxiliando no
processo de desenvolvimento do ensino-aprendizagem, estudo, leitura e pesquisa, contribuindo para a formação pessoal e social do seu utilizador.

2 INSCRIÇÃO: UTILIZADOR e UTILIZADOR/LEITOR

2.1 São admitidos como utilizadores da Biblioteca Escolar todos os professores, alunos, funcionários da EEB Dom Joaquim e toda comunidade local.

2.2 O utilizador/leitor é aquele que, devidamente cadastrado, pode usufruir do empréstimo domiciliário das obras literárias disponíveis na Biblioteca.

2.3 A admissão como utilizador/leitor da Biblioteca, o que possibilita a retirada como empréstimo domiciliar, de obras literárias, faz-se mediante o registro em caderno/planilha própria, onde consta nome, turma, telefone e o número do registro.

3 FUNCIONAMENTO

3.1 Os objetos pessoais devem ser deixados à entrada da Biblioteca. Os alunos não deverão trazer suas pastas/mochilas para a Biblioteca

3.2 Na pesquisa individual, a escolha do lugar na sala é livre, conforme a disponibilidade e/ou orientação do(a) funcionário(a). Na pesquisa coordenada pelo(a) professor(a), através do agendamento das aulas, toda a turma deverá ficar na mesma ala (pesquisa só em mídia impressa: lado direito; pesquisa na mídia Internet: lado esquerdo)

3.3 Os utilizadores poderão consultar qualquer documento/livro, sendo-lhes facultado livre acesso às estantes dos documentos/livros.

3.4 Os utilizadores não devem, sem autorização do(a) funcionário(a), circular com os documentos/livros de uma área para outra ou retira-los da Biblioteca.

3.5 Os documentos/livros retirados das estantes, depois de utilizados, devem ser recolocados nos devidos lugares pelos utilizadores.

3.6 Os periódicos, depois de utilizados, deverão ser deixados na mesa da área.

3.7 Os utilizadores não poderão comer ou beber em nenhuma área da Biblioteca. Igualmente não é permitida a deslocação do mobiliário sem autorização expressa da funcionária da Biblioteca.

3.8 Não é permitido riscar, danificar, dobrar ou inutilizar as folhas ou capas dos livros e periódicos ou retirar qualquer sinalização posta pelos serviços da Biblioteca (numeração, carimbos) nos documentos.

4 UTILIZAÇÃO DA BIBLIOTECA PELOS PROFESSORES TITULARES DE TURMA

4.1 O(A) professor(a) titular de turma quando quiser usufruir da Biblioteca Escolar com a sua turma, deve inscrever-se em planilha/agenda própria, indicando o(s) dia(s), a(s) aula(s) e o lado da biblioteca que necessitará..

4.2 A planilha/agenda está afixada na Biblioteca.

5 ÁREA DE CONSULTA NA INTERNET

5.1 Para usarem os computadores, os utilizadores têm que agendar anteriormente.

5.2 Os professores, para trazerem suas turmas, agendarão conforme as aulas que irão utilizar.

5.3 Os alunos da EEB Dom Joaquim poderão agendar horários para o contraturno.

5.4 O tempo de utilização dos computadores pode variar de uma a duas aulas,

5.5 Na área de consulta na Internet, são apenas permitidos 2 (dois) alunos por computador.

5.6 Não são permitidos jogos, MSN, orkut e e-mail sem a verificação do(a) professor(a) ou do(a) funcionário(a) responsável, incorrendo na pena de não voltarem a utilizar os computadores.

5.7 Os utilizadores devem estar em silêncio, se perturbarem o funcionamento da Biblioteca poderão ser convidados a se retirarem da mesma,

6 EMPRÉSTIMO DOMICILIÁRIO

6.1 É concedido o empréstimo domiciliário somente dos livros de leitura de literatura brasileira ou estrangeira.

6.2 É admitida a leitura domiciliária (empréstimo) de apenas um livro por vez, pelo período de uma semana, renovável por mais uma semana.

6.3 Os atrasos, deteriorações e extravio de livros emprestados para leitura domiciliária são penalizados com sanções que poderão ir desde o pagamento ou reposição dos mesmos até à suspensão temporária ou permanente do empréstimo domiciliário.

6.4 Cada utilizador/leitor é responsável pelo estado de conservação e pelo extravio dos livros emprestados. Recomenda-se a não cedência dos mesmos a terceiros.

6.5 Não é permitido o empréstimo para leitura domiciliar de documentos/livros tais como obras de referência, nomeadamente, dicionários, enciclopédias, publicações periódicas, livros didáticos e paradidáticos.

6.6 O utilizador/leitor poderá contribuir com a Biblioteca, sendo que essa contribuição deverá ser aplicada na gestão da mesma.

6.7 Poderá ser utilizador/leitor qualquer pessoa da comunidade escolar ou da comunidade local.

7 TRABALHO DE GRUPO

7.1 O trabalho em grupo é permitido nas duas alas da Biblioteca.

7.2 Esta atividade não deverá perturbar a tranquilidade e o silêncio necessários na Biblioteca. Caso contrário, o grupo poderá ser convidado a voltar para sua sala.

8 IMPRESSÃO/REPRODUÇÃO

8.1 O arquivamento para a impressão de trabalhos realizados nos computadores da Biblioteca devem ser nos e-mails dos utilizadores com a devida autorização do(a) professor(a) ou funcionário(a) da biblioteca..

8.2 A impressão dos trabalhos não poderá ser realizada na Biblioteca.

9 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

9.1 A biblioteca Escolar funcionará durante o período das aulas, ou seja, das 7h50min às 12h50min, das 13h11min às 17h11min e das 19h às 22h30min.

10 RECOMENDAÇÕES AOS UTILIZADORES

10.1 Cumprir as normas regulamentais da Biblioteca.

10.2 Manter o mínimo de ruído, respeitando a necessidade de silêncio para trabalhar.

10.3 Acatar e respeitar a autoridade do(a) funcionário(a) da Biblioteca e dos professores responsáveis.

10.4 Respeitar a integridade dos documentos, pois são patrimônio da comunidade escolar.

10.5 Cumprir as condições do empréstimo domiciliário.

11 ATRIBUIÇÕES DO DO(A) FUNCIONÁRIO(A) DA BIBLIOTECA

11.1 Elaborar as Normas Regulamentais da Biblioteca Escolar, onde está explicitado o funcionamento da mesma.

11.2 Planejar a organização e o funcionamento da biblioteca escolar, em consonância com o Plano Político-Pedagógico.

11.3 Agendar a utilização da Biblioteca em planilha/agenda própria.

11.4 Selecionar, juntamente com docentes e a coordenação pedagógica, material bibliográfico.

11.5 Registrar os documentos disponíveis na Biblioteca Escolar;

11.6 Orientar os utilizadores sobre o funcionamento e bom uso da Biblioteca;

11.7 Colocar a Biblioteca à disposição da comunidade escolar e da comunidade local, obedecendo ao horário de funcionamento da Escola.

12. DOCUMENTOS/OBRAS DISPONÍVEIS

12.1 Estão à disposição dos utilizadores, para suas pesquisas, livros das diversas áreas do conhecimento: Português, Inglês, Matemática, Ciências, Física, Química, Biologia, História, Geografia, Santa Catarina, Estudos Regionais, Artes, Religião, Filosofia, Sociologia, Psicologia, Educação (Didática, Estrutura, Historia e Filosofia da Educação). Fazem parte do acervo 996 volumes de diversas enciclopédias e dicionários de variados autores.

12.2 Estão à disposição dos utilizadores/leitores, para empréstimos domiciliares 1737 livros de literatura infanto-juvenil e 2418 livros de literatura brasileira e estrangeira, clássica ou popular.

12.3 Doze computadores estão devidamente instalados para as pesquisas on line dos utilizadores.

12.4 A Biblioteca recebe diariamente os jornais Diário Catarinense, A Notícia e Notisul; mensalmente as revistas Isto É e ITs.

13 MANUTENÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR

13.1 A Biblioteca conta com a doação de equipamentos e livros do Governo do Estado de Santa Catarina.

13.2 O Ministério da Educação, colabora com as bibliotecas escolares, com o envio de obras através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE -, com o Programa Nacional Biblioteca da Escola – PNBE – e o Programa Nacional da Biblioteca da Escola para o Ensino Médio – PNBEM.

13.3 A Escola investe recursos próprios para a aquisição de equipamentos e compra de obras literárias e didático-pedagógicas.

13.4 A Biblioteca utiliza as contribuições para a compra de obras literárias bastante requisitadas pelos alunos.

14. FUNCIONÁRIAS RESPONSÁVEIS PELA BIBLIOTECA ESCOLAR DA EEB DOM JOAQUIM

14.1 As educadoras Angela A. Altoff Raldi e Maria Aparecida Adão Pereira são, em 2010, as responsáveis pela organização, atendimento e funcionamento da Biblioteca Escolar Pe. Anchieta da EEB Dom Joaquim.

quarta-feira, 3 de março de 2010

LIVROS DISPONÍVEIS NA BIBLIOTECA ESCOLAR PE. ANCHIETA DA EEB DOM JOAQUIM

LIVROS PARA EMPRÉSTIMO DOMICILIAR, DISPONÍVEIS NA BIBLIOTECA ESCOLAR PE. ANCHIETA DA EEB DOM JOAQUIM

LITERATURA INFANTO JUVENIL

Consulte no seguinte endereço:

http://bibliotecadomjoaquim.blogspot.com/2010/03/livros-de-literatura-infanto-juvenil.html

LITERATURA BRASILEIRA e ESTRANGEIRA - CLÁSSICA e POPULAR
Consulte no seguinte endereço:

http://bibliotecadomjoaquim.blogspot.com/2010/03/literatura-classica.html

segunda-feira, 1 de março de 2010

ESTUDANDO NA BIBLIOTECA: 3ª 01






Professora Maitê, com alunos da 3ª 01, pesquisando Português/Literatura.

TRABALHANDO NA BIBLIOTECA: 3ª 03






Professor ADRIANO, com a 3ª série 03, fazendo pesquisa de HISTÓRIA.