segunda-feira, 29 de março de 2010

IRACEMA – JOSÉ DE ALENCAR


IRACEMA – JOSÉ DE ALENCAR
Editoras diversas

Publicado em 1865, Iracema faz parte de um capítulo fundamental da nossa literatura e da nossa cultura. A história da "virgem dos lábios de mel", do "cabelo mais negro que a ave da graúna" abriu caminho na vida literária do Brasil de meados do século XIX e garantiu seu lugar na posteridade ao propor uma prosa com cor e assuntos locais, na qual o índio é, a um só tempo, o herói romântico e a mais alta expressão da pureza nacional.

Iracema é uma virgem tabajara - tribo que, durante a colonização, luta contra os portugueses a favor dos franceses - e se apaixona por Martim, um conquistador luso, numa história de amor que sintetiza muito das contradições do então nascente povo do Brasil. Sobre esta obra-prima, o grande Machado de Assis previu: "Há de viver este livro, tem em si as forças que resistem ao tempo e dão plena fiança do futuro. (...) o futuro chamar-lhe-á obra-prima".
(http://www.livroselivros.com.br)


IRACEMA - JOSÉ DE ALENCAR

PERSONAGENS


IRACEMA – (lábios de mel) – índia da tribo dos tabajaras, filha de Araquém, velho pajé; era uma espécie de vestal (no sentido de ter a sua virgindade consagrada à divindade) por guardar o segredo de Jurema (bebida mágica utilizada nos rituais religiosos); anagrama de América.

MARTIM SOARES MORENO – guerreiro branco, amigo dos pitiguaras, habitantes do litoral, adversários dos tabajaras; os pitiguaras lhe deram o nome de Coatiabo.

POTI – herói dos pitiguaras, amigo – que se considerava irmão – de Martim.

IRAPUÃ - chefe dos tabajaras; apaixonado por Iracema.

CAUBI – índio tabajara, irmão de Iracema.

JACAÚNA – chefe dos pitiguaras, irmão de Poti.

ENREDO
Durante uma caçada, Martim se perdeu dos companheiros pitiguaras e se pôs a caminhar sem rumo durante três dias.

No interior das matas pertencentes à tribo dos tabajaras, Iracema se deparou com Martim. Surpresa e amedrontada, a índia feriu o branco no rosto com uma flechada. Ele não reagiu. Arrependida, a moça correu até Martim e ofereceu-lhe hospitalidade, quebrando com ele a flecha da paz.

Martim foi recebido na cabana de Araquém, que ali morava com a filha. Ao cair da noite, Araquém havia deixado seu hóspede sozinho, para que ele fosse servido pelas mais belas índias da tribo. O jovem branco estranhou que entre elas não estivesse Iracema, a qual lhe explicou que não poderia servi-lo porque era quem conhecia o segredo da bebida oferecida ao pajé e devia prepará-la.

(http://www.mundovestibular.com.br/articles/543/1/IRACEMA---Jose-de-Alencar-Resumos/Paacutegina1.html)

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