sexta-feira, 24 de abril de 2009

PLANO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1

ESTADO DE SANTA CATARINA
36ª SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
36ª GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – Braço do Norte
Escola de Educação Básica "DOM JOAQUIM" - Código: 751.000087450
Rua Senador Nereu Ramos, 1100 - Fone: (48) 36582426 - 36584712 - Braço do Norte – SC
E-mail: domjoaquim2003@yahoo.com.br, bibliotecadomjoaquim@gmail.com.br
Blog: www.eebdomjoaquim.blogspot.com

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO


ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DOM JOAQUIM

CNPJ(APP)83456772/0001-60

RESPONSÁVEL
Adriana Volpato Galvani
O.E.

Braço do Norte.

1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS

Promover uma educação de qualidade.
Aprimorar os conhecimentos e habilidades através da realidade social, mediando os valores culturais, morais, sociais, éticos, despertando, no cidadão, mais consciência e senso crítico.
Oferecer ao educando oportunidades de conhecer novos horizontes, através da busca incansável de conhecimentos, motivando-o a ser persistente em seus objetivos.
Promover o ensino sistematizado, cientificamente elaborado, através de aulas, projetos em classe e extraclasse.

2 PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS

A escola precisa empenhar-se na construção de uma prática pedagógica que priorize o ensino do conhecimento científico aliado à compreensão histórica do contexto que o produziu.
A prática pedagógica deve estar apoiada nos princípios da interdisciplinaridade e da transversalidade. É importante considerar que o caráter pedagógico do trabalho não está na operação em si, mas na postura que assume o educador no trabalho que realiza.
A escola precisa preocupar-se com as relações entre a escola e a sociedade na qual seus alunos estão inseridos, como parte humana (alunos, pais, especialistas, direção, agentes de serviços gerais, colaboradores) com os limites além muros.
Esta escola segue a proposta catarinense sendo que suas ações são baseadas na teoria histórico-cultural sociointeracionista).

3 MELHORIA DE ENSINO - DIAGNÓSTICO

3.1 Aspecto pedagógico

A Escola de Educação Básica "Dom Joaquim" conta, hoje (24/04/09), com 1209 alunos. É uma escola que vê o educador e o educando como parceiros no processo ensino-aprendizagem, isto é, parceiros na construção do saber.
Para muitos de nossos alunos a escola é um mundo diferente daquele que eles estão acostumados, sendo um ambiente amplo diversificado com muitas pessoas de diferentes posicionamentos sociais e familiares..
O planejamento acontece de forma coletiva no inicio de cada ano letivo, faz-se por área os planos por disciplina.

3.1.2 PLANEJAMENTO -2009 - PROJETOS

Com foco:

RELIGIOSO:Áreas de História/Ensino Religioso/Artes/Equipe pedagógica.: CORPUS CHRIST

AMBIENTAL:Áreas de Geografia/Estudos Regionais/Filosofia/Sociologia: RECICLAGEM

ESPORTIVO:Áreas de Educação Física//Biologia/ Ciências: CIRCUITO

SOCIOCULTURAL:Área de Matemática / Física/ Química: TRÂNSITO

MESES E DATAS A SEREM TRABALHADAS:

Março:Ciências/Biologia (teatro) ÁGUA; DIREITO DO CONSUMIDOR – teatro e poesia
Abril: Física: DESENHISTA /LIVRO
Maio: Sociologia,Filosofia: TRABALHO
Junho:Geografia,Namoro: RELACIONAMENTO
Julho:Geografia: AMIZADE
Agosto: Química,Estudos Regionais:,Artes: FOLCLORE - Culturas, resgate de brincadeiras, mitos, lendas, provérbios, canções, comidas típicas
Setembro: Filosofia,Língua Portuguesa: BRASIL: PÁTRIA
Outubro: História: MUNICÍPIO; PROFESSOR
Novembro: Educação Física,Inglês: MÚSICA/CULTURA
Dezembro: Todas as áreas: SENTIMENTO/VALORES.

3.2 Diagnóstico 2009

De acordo com as matrículas escolares a Escola de Educação Básica "Dom Joaquim", conta com :1.209 alunos, assim distribuídos:
Ensino Fundamental:

SÉRIE Nº TURMAS Nº ALUNOS
5ª -- --- -- 03 ---- 97
6ª -- --- -- 04 ---- 123
7ª -- --- -- 05 ---- 130
8ª -- --- -- 05 ---- 139
TOTAL ---- 17 ---- 489



Ensino Médio
SÉRIE Nº TURMAS Nº ALUNOS
1ª -------- 08 ----- 272
2ª -------- 08 ----- 246
3ª -------- 07 ----- 207
Total -------- 23 ----- 725

Nossa escola trabalha partindo do princípio que ninguém é dono da verdade, por isso considera-se as "multiplicidades de visões", considerando o contexto em que se insere, por isso o planejamento é participativo e coletivo.
Nossa escola não ignora ou rejeita a história, a política e a cultura dos agentes do processo educativo, bem como da comunidade a qual está inserida, mas sim contribui para que esta história seja construída, recriada.

4 MELHORIA DE ENSINO

4.1 ASPECTO DE PESSOAL

A Escola de Educação Básica "Dom Joaquim" conta com 71 funcionários, sendo assim distribuídos:
A Escola de Educação Básica "Dom Joaquim" conta com 72 funcionários, sendo assim distribuídos:


NOME
DIRETORA
1. RITA AZEVEDO FELIPE

ASSESSORA
2. ZÉLIA DELLA GIUSTINA GUINZANI

ASSISTENTES DE EDUCAÇÃO – SECRETÁRIAS
3. JAQUELINE MICHELS DUESSMANN
4. LUCIANA VIEIRA

ASSISTENTES TECNICO-PÉDAGOGICO
5. CLAUDIA DOS SANTOS MACHADO CITADIN
6. SUZETE DA ROSA GONÇALVES

ESPECIALISTAS
7. ADRIANA VOLPATO GALVANI
8. CREONICE MAZON FRAGA
9. GLADES MICHELS PATEL COAN
10. KATIA MACIESKI
11. MARIA NIEHUES SOETHE
12. MARIA VALTERMIRA SILVA PERIN
13. NARA REGINA DELLA GIUSTINA
14. VALQUÍRIA BELTRAME VOLPATO KNABEN
15. ZULEIDE WIGGERS BONETTI
16. MARIA DE LOURDES VOLPATO HEIDEMANN

PROFESSORES EFETIVOS
17. ADEMIR CARLOS ALVES
18. ADILSON BORBA
19. ANGELA EING ROECKER
20. CÉLIA STANG GOULART
21. ELIANE VERONEZ SCHMIDT
22. ENI OENNING NACK BORBA
23. GISELA DAUFENBACH FELIPPE
24. GORETI OENNING DA SILVA
25. ITAMAR DA ROSA FERREIRA
26. IVANA RODRIGUES DE SOUZA
27. JOÃO FLADIMIR ALBERTON FAUST
28. JOSÉ DE OLIVEIRA KNABEN
29. JOSÉ FRIDOLINO KÜRTEN
30. Mª DE FÁTIMA DUARTE FERREIRA
31. Mª ISABEL SCREMINN MARTINS TIMM
32. Mª SALETE DELLA JUSTINA CEOLIN
33. MAITE NIEHUES BOEING VIEIRA
34. MARINEIDE DA SILVA SCHLICKMANN
35. MARISTELA ROBERTA S. FORNAZA
36. NÁDIA TEREZINHA DE PIERI PERIN
37. NIVALDO DE OLIVEIRA SOUZA
38. ORILDO DE BIASI RALDI
39. SILVANA PERRARO COLLAÇO
40. SIMONE VIEIRA
41. SIMONE W. F MARTINS
42. SIMONETE KUERTEN GUIZONI
43. TARCÍSIO VANDERLINDE
44. TEREZINHA OENNING DE SOUZA
45. VALDETE WERNECK MATOS
46. VENÍCIO OENNING
47. ZÉLIA VOLPATO

PROFESSORES READAPTADOS
48. ANGELA APARECIDA ALTOFF RALDI
49. MARIA APARECIDA ADÃO PEREIRA

PROFESSORES ACTs
50. DANIELA MARIA SCHIMITZ
51. ROSANGELA DA SILVA DOS SANTOS
52. CRISTIANE OENNIG BLAZIUS
53. ROSILENE DA SILVA MACARI
54. LAIS DELLA GIUSTINA
55. DARLENE HONÓRIO MEDEIROS
56. LILIANE ULIANO
57. ANDREZA DE SOUZA FRANCISCONI
58. VIVIAN PHILIPPI
59. KELEN DELA GIUSTINA
60. GISELE NANDI CARARA
61. MARENI PEREIRA DA SILVA
62. ROGIRLENE DACORÉGIO KULKAMP
63. MARILENE NIEHUES TRAMONTIM
64. LEANDRO NEVES DE ANDRADE
65. WILIAN JACINTO BEZA

AGENTES DE SERVIÇOS GERAIS
66. ARLETE ISAIAS CAMILO
67. JOAQUINA MAIER DA SILVA
68. MARIA CECÍLIA MORAIS MARTINS
69. MARGARETE BALBINO
70. PEDRO PAULO ARAÚJO
71. SÔNIA S. MARCELINO
72. VÃNIA MARTINS MORAES


A Escola de Educação Básica "Dom Joaquim" conta com uma sala Informatizada, dispõe de pessoal habilitado tecnicamente para sua utilização.

4.2 ASPECTO FÍSICO

A Escola de Educação Dom Joaquim encontra-se edificada no centro de Braço do Norte, sendo a maior escola deste município.
Sua estrutura física, recém construída, é composta de dois pisos :
PISO TÉRREO:
• Seis salas de aula;
• duas salas de DA;
• sala de xérox;
• refeitório;
• cozinha;
• cantina;
• hall de entrada;
• sala de professores;
• banheiros para professores;
• banheiros para alunos;
• secretaria;
• sala de direção geral;
• sala de assessoria;
• sala de orientação educacional;
• sala de supervisão escolar;
• sala de setor de pessoal (administração escolar );
• almoxarifado.

PISO SUPERIOR
• Quinze salas de aula;
• sala de orientação educacional e assistente técnico-pedagógico;
• banheiros para alunos;
• biblioteca escolar;
• laboratório de informática da EEB Dom Joaquim;
• laboratório de ciências e biologia;
• laboratório de química e física;

PLANO POLÍTICO PEDAGÓGICO

5 ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

5.1 Composição

A organização escolar compreende todos os órgãos necessários ao funcionamento da Unidade Escolar.
A Organização Escolar abrangerá os seguintes serviços: Direção, Assessoria, Assistentes de Educação – Secretárias -, Serviço Técnico-Pedagógico, Serviço Técnico-Administrativo, Corpo Docente, Corpo Discente, Agentes de Serviços Gerais, Vigias, Bibliotecárias.

5.1.1 Direção e Assessoria

A Direção e a Assessoria gerenciam o funcionamento dos serviços escolares no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais da Unidade Escolar, definidos no seu Plano Político Pedagógico.
A Direção e Assessoria da Escola de Educação Básica Dom Joaquim são cargos designados, em ato próprio, pelo Secretário de Estado da Educação.
Atribuições da Direção e Assessora:
- convocar os representantes das entidades escolares – Associação de Pais e Professores (APP), Conselho Deliberativo Escolar –, para participarem do processo de elaboração e execução do Plano Político Pedagógico;
- coordenar, acompanhar e avaliar a execução do Plano Político Pedagógico da Unidade Escolar;
- encaminhar o Regimento Escolar à Secretaria de Estado da Educação para a aprovação e garantir o seu cumprimento;
- acompanhar o plano de aplicação financeira e a respectiva prestação de contas;
- coordenar o processo de implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
- estudar e propor alternativas e soluções, ouvidas, quando necessário, as entidades escolares, para atender situações emergenciais de ordem pedagógica e administrativa;
- participar do Conselho de Classe;
- propor alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola;
- propor aos serviços Técnico-Pedagógicos e Técnico-Administrativos as estratégias de ensino que serão incorporadas ao planejamento anual da unidade escolar;
- aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
- manter fluxo de informações entre unidade escolar e os órgãos da administração escolar de ensino;
- coordenar a elaboração do calendário escolar e garantir seu cumprimento;
- cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando, aos órgãos da administração estadual de ensino, as irregularidades, no âmbito da escola, e aplicar medidas saneadoras;
- supervisionar a cantina, onde esta tiver autorização de funcionamento, respeitada a lei vigente;
- coordenar as solenidades e festas de formaturas;
- administrar o patrimônio escolar em conformidade com a lei vigente;
- promover a articulação entre a escola, família e comunidade;
- comunicar ao Conselho Tutelar os casos de: maus tratos, reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar dos alunos.

5.1.2 Serviços Técnico-Pedagógicos

Constituem os serviços Técnico-Pedagógicos: Orientação Educacional, Supervisão Escolar, Administração Escolar, Corpo Docente, Biblioteca., Assistente Técnico- -Pedagógico

5.1.2.1 Supervisão Escolar, Orientação Educacional, Administração Escolar, Assistente Técnico-Pedagógico - Especialistas em Educação

Cabe ao Supervisor Escolar, Orientador Educacional e Administrador Escolar participarem na elaboração, execução e avaliação do Político Pedagógico da Unidade Escolar
Cada especialista em assuntos educacionais deverá exercer as suas funções específicas e de forma integrada
São atribuições do Supervisor Escolar, Orientador Educacional e Administrador Escolar e Assistente Técnico Pedagógico/Administrativo:
- subsidiar a Direção na definição do calendário escolar, organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas;
- supervisionar o cumprimento do calendário e das aulas ministradas previstas no horário semanal;
- subsidiar a unidade escolar para que ela cumpra a função de socialização e construção do conhecimento;
- acompanhar o processo ensino-aprendizagem, atuando junto aos alunos, pais e professores, no sentido de propiciar a aquisição do conhecimento científico, erudito e universal, para que o aluno reelabore os conhecimentos adquiridos e elabore novos conhecimentos;
- promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo, de Conselho de Classe e de trabalho para o aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino;
- acompanhar com o Corpo Docente o processo didático-pedagógico, garantindo a execução do currículo e a recuperação de estudos, através de novas oportunidades a serem oferecidas aos alunos, previstos na lei vigente;
- acompanhar a adaptação de estudos, em casos de recebimento de transferências, de acordo com a legislação vigente;
- coordenar o processo de análise e seleção dos livros didáticos, obedecendo as diretrizes e os critérios estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação;
- decidir sobre aceitações de transferências;
- garantir a articulação entre o Ensino Fundamental e o Ensino Médio;
- coordenar, organizar e atualizar a coleta dos dados estatísticos que possibilitem a constante avaliação do processo educacional;
- coletar, atualizar e socializar a legislação de ensino e de administração de pessoal;
- garantir a socialização e o cumprimento do Regimento Escolar;
- contribuir para a criação, organização e funcionamento das diversas entidades Escolares;
- promover ações que objetivem a diminuição dos índices de repetência e evasão escolar;
- contribuir com a implantação e implementação do Programa de Qualidade na Unidade Escolar.

5.1.3 Corpo Docente

O Corpo Docente será constituído de professores qualificados e devidamente habilitados na forma da legislação específica aplicável e das normas baixadas pelos órgãos competentes.
Será assegurada a remuneração aos membros do Corpo Docente, de conformidade com o disposto na legislação que regula a matéria, ficando sujeita aos descontos nos vencimentos, correspondente ao número de aulas a que tiver faltado, sem motivo justo, considerado pela direção, respeitada a legislação em vigor.
No ato de admissão no estabelecimento, deverá o professor tomar conhecimento deste Plano Político-Pedagógico.

São deveres dos professores:
a) cumprir e fazer cumprir fielmente os horários e calendários escolares;
b) comparecer ao estabelecimento nos horários estabelecidos e às provas para as quais for designado, comunicando, com antecedência, as faltas, a que porventura esteja sujeito;
c) manter e fazer manter a disciplina em sala de aula e fora dela, em cooperação com a Direção;
d) executar integralmente os programas elaborados que forem de sua responsabilidade, bem como o número de dias letivos fixados pela escola;
e) participar dos órgãos colegiados, dos quais, por força deste Plano Político-Pedagógico, for membro inerente;
f) acatar as decisões da Direção, dos especialistas, órgãos colegiados e demais autoridades do ensino;
g) comparecer às reuniões para as quais for convocado, ainda que em horário e datas diferentes do normal;
h) manter em dia a escrituração do diário de classe, que deverá fazer com clareza, precisão e presteza;
i) promover as avaliações dos alunos e atribuir-lhes notas nos prazos fixados pela direção e secretaria da escola;
j) escolher os livros didáticos a serem adotados para o ensino, dando prévio conhecimento à direção da escolha feita, não podendo modificá-lo durante o ano letivo;
k) elaborar programas, planos de cursos, de aulas, no que lhe competir;
1) zelar pelo bom nome do estabelecimento, dentro e fora dele;
l) tratar o aluno com igualdade e respeito;
m) manter irrepreensível conduta, dentro e fora do estabelecimento, compatível com sua profissão;
n) comparecer às atividades de caráter cívico e cultural, promovidos pelo estabelecimento, como também às atividades relacionadas aos projetos desenvolvidos pela escola;
o) entregar, quando solicitado, ao estabelecimento, todos os documentos necessários para a investidura e exercício da profissão;
p) verificar a presença dos alunos em aula, efetuando o devido registro no diário de classe, bem como o do conceito trabalhado e das notas das avaliações procedidas;
q) entregar na secretaria do estabelecimento, no máximo até cinco (5) dias depois do final de cada bimestre, as notas, o número de faltas e a frequência correspondentes ao aproveitamento dos alunos;
r) comentar com os alunos resultados de trabalhos, provas, testes, pesquisas e outras atividades, esclarecendo os erros cometidos, a fim de que possam estes, no futuro, serem evitados;
s) comunicar à direção ou aos especialistas, conforme o caso, os nomes dos alunos que não acompanham o curso com aproveitamento e frequência suficientes, bem como dos trabalhos em classe;
t) manter com os colegas espírito de colaboração e solidariedade, indispensável a eficiência da obra educativa;
u) colaborar na organização e na execução dos trabalhos complementares de caráter cívico, cultural e recreativo;
v) estabelecer, com os alunos, um regime de ativa e constante colaboração;
w) auxiliar na obtenção da ordem, da harmonia e o respeito em toda a Escola;
x) comparecer às aulas, não podendo alterá-las, adiantá-las sem autorização da direção ou especialistas;
y) estar sempre vigilante quanto à boa educação dos participantes da Escola de Educação Básica "Dom Joaquim".

O não cumprimento ou inobservância desses preceitos e das demais normas deste Plano Político-Pedagógico, tornará o professor passível de penalidade, cabível nos termos da legislação vigente.

Direitos dos professores:
Os professores, além dos direitos e regalias que lhes são asseguradas pela legislação vigente, terão assegurados os seguintes direitos:
a) requisitar material didático que julgar necessário às aulas dentro das possibilidades do estabelecimento;
b) utilizar-se dos livros da biblioteca, dos laboratórios e das dependências e instalações do estabelecimento, no exercício das suas funções;
c) opinar sobre programas e sua execução, planos de cursos, técnicas e métodos utilizados e adoção de livro didático;
d) propor, à direção, medidas que objetivarem o aprimoramento de métodos de ensino, de avaliação, de administração e de disciplina;
e) valer-se, com o conhecimento da Direção, dos serviços auxiliares do estabelecimento, para o melhor desempenho de suas atribuições;
f) exigir o tratamento e respeito condignos e compatíveis com a sua missão de educar.

Impedimentos ao professor:
a) aplicar penalidade, exceto advertência, admoestação e retiradas da sala de aula, comunicando o fato, em seguida, à Direção;
b) administrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares cobradas a alunos das turmas sob sua regência, a não ser de recuperação gratuitas;
c) fumar nas classes, durante as aulas;
d) faltar com respeito à dignidade do aluno, dirigir-se a ele em termos e atitudes inadequadas a um educador;
e) servir-se da função, para divulgar idéias contrárias aos ideais nacionais e aos princípios do estabelecimento, ou insinuar aos estudantes, clara ou disfarçadamente, atividades de indisciplina, agitação ou descaso.

Compete ao professor:
a) elaborar aulas, estudos eficazes para um bom aprendizado do educando;
b) desenvolver atividades, projetos incentivando a leitura constantemente;
c) ser educador acima de qualquer situação ou dificuldade que a escola ou o educador estiver vivenciando.

5.1.4 Corpo Discente

O Corpo Discente é constituído por todos os alunos regularmente matriculados nos cursos em funcionamento na Unidade Escolar.

Constituirão direitos dos alunos:
1. usufruir de igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, de atendimento, independentemente da diferenciação de condições de aprendizagem em que se encontra;
2. aquisição do conhecimento prático necessário;
3. tomar conhecimento das disposições do Plano Político Pedagógico em funcionamento da unidade escolar;
4. receber informações sobre os diversos serviços oferecidos pela unidade escolar;
5. organizar e participar de agremiações estudantis;
6. fazer uso dos serviços e dependências escolares de acordo com as normas estabelecidas neste Plano Político Pedagógico;
7. tomar conhecimento do seu rendimento escolar e de sua frequência, através do boletim bimestral, através de atendimento permanente dos pais;
8. ser informado sobre o sistema de avaliação e contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
9. apresentar sugestões relativas aos conteúdos programáticos desenvolvidos pelo professor, com o objetivo de aprimorar o processo ensino-aprendizagem;
10. requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior de idade, ou através dos pais ou responsável, quando menor;
11. reivindicar o cumprimento da carga horária prevista na grade curricular;
12. discutir, com a Direção e equipe técnico-pedagógica, os problemas e as dificuldades pessoais, relacionados ao processo ensino-aprendizagem, propondo soluções;
13. indicar representantes do Corpo Discente para compor o Conselho de Classe;
14. requerer matrícula por dependência ou dispensa de disciplinas, prevista neste regimento;
15. dependências em duas disciplinas a partir da 7a série, a partir do ano de 2010;
16. apresentar justificativa plausível, quando de sua ausência em atividades extraclasse não compatíveis com o horário regular;
17. expor as dificuldades encontradas no trabalho escolar ou em qualquer disciplina e solicitar ao professor auxílio para dar continuidade às atividades;
18. apresentar sugestões relativas ao melhoramento da vida escolar, para os professores, equipe técnico-pedagógica bem como à Direção;
19. frequentar, em horários previstos pelo professor, equipe técnico-pedagógica e Direção, ou previamente agendados, laboratórios, bibliotecas e instalações desportivas;
20. comunicar à Direção todo uso de meios imperiosos ou violentos do professor e/ou de qualquer funcionário da escola;
21. recorrer aos seus direitos, fundamentando a petição por escrito, nas disposições do presente Regimento e PPP;
22. comunicar à Direção, por escrito, a falta de critério no julgamento de provas e dos trabalhos escolares por parte dos professores, após ter conversado com os mesmos;
23. organizar excursões culturais, quando autorizado pela direção, sempre acompanhados de 1 ou mais responsáveis credenciados pela direção;
24. requerer e realizar provas e trabalhos num segundo momento, sempre que venha a perder a prova e/ou trabalhos por motivo de doença, luto e outros a serem julgados pela Direção, com pagamento de R$ 10,00 pela autorização (Lei nº 7.1102 de 15/01/1979). Ao aluno que não apresentar nenhuma dessas justificativas, fica a critério do professor deferir ou não o requerimento.

Constituirão deveres dos alunos
1. apresentar, no ato da matrícula, os documentos exigidos pela secretaria;
2. cumprir as disposições deste Regimento Escolar no que lhe couber;
3. atender as determinações dos diversos setores da unidade escolar;
4. comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares;
5. participar das atividades programadas e desenvolvidas pela unidade escolar;
6. cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares e dependências;
7. manter e promover relações de respeito e cooperação com professores, colegas, funcionários e comunidade;
8. indenizar o prejuízo, quando produzir dano material à unidade escolar e a objetos de propriedade dos colegas e funcionários;
9. justificar à Direção, à equipe técnico-pedagógica e ao professor, mediante atestado médico, comunicado dos pais ou responsáveis, a ausência a provas e entrega ou apresentação de trabalhos na data prevista;
10. usar uniforme escolar exigido pela unidade escolar e estar devida e decentemente trajado.
11. apresentar justificativa, declaração dos pais ou responsáveis, quando menor, para sua ausência ou omissão das atividades religiosas desenvolvidas pela unidade escolar;
12. justificar, mediante atestado médico, declaração dos pais ou responsáveis, à Direção, a ausência em passeatas, desfiles cívicos, homenagens cívicas e/ou atividades sociais promovidas pela unidade escolar;
13. assistir às aulas diariamente com a máxima atenção e interesse aos ensinamentos ministrados na unidade escolar;
14. ter a organização do material e horários sempre em dia;
15. frequentar regularmente a aula que está cursando em dependência, chegando com 10 minutos de antecedência;
16. apresentar as tarefas e atividades extraclasse rigorosamente em dia;
17. estudar, no mínimo, l (uma) hora por dia em casa e vir à aula sempre com tarefas realizadas;
18. manter atitudes dignas, evitando prejudicar o bom nome da escola por gestos, atos ou palavras, fora ou dentro do estabelecimento;
19. estar em dia com a biblioteca escolar;
20. pedir permissão à Direção para qualquer atividade individual ou coletiva que será promovida na unidade escolar, envolvendo o nome da mesma;
21. participar e comparecer nas homenagens cívicas e solenidades promovidas pela Unidade Escolar devidamente respeitoso e uniformizado;
22. acatar a autoridade que representa o (a) diretor(a), assessor(a), equipe técnico-pedagógica, regente, professores e funcionários do estabelecimento;
23. colaborar com a Direção do estabelecimento na conservação do prédio, mobiliário escolar e de todos os materiais de uso coletivo;
24. apresentar comunicado dos pais e/ou responsáveis, quando necessitar ausentar-se antecipadamente no período de aulas e quando precisar chegar com atraso;
25. apresentar conduta compatível com a moral e os bons costumes dentro ou fora da unidade escolar, em todos os momentos das atividades escolares;
26. zelar pelo bom nome e imagem do estabelecimento.

É vedado ao aluno e considerado falta disciplinar
1. brigar
2. entrar, usar ou permanecer no recinto escolar portando armas (todo e qualquer objeto que possa ferir a outrem), tóxico, bebida alcoólica;
3. entrar e/ou permanecer no recinto escolar quando já tiverem iniciado as atividades escolares sem autorização;
4. entrar em qualquer ambiente privativo;
5. comercializar;
6. agredir verbal ou fisicamente colegas, superiores e funcionários;
7. perturbar com ruídos, algazarras o andamento normal das atividades escolares;
8. formar grupos ou promover distúrbios nos corredores e pátios durante o período das aulas;
9. apropriar-se e utilizar os pertences da unidade escolar sem a autorização da autoridade competente;
10. denegrir o nome e a imagem do estabelecimento;
11. reincidir na indisciplina;
12. desacato a autoridades, funcionários e colegas;
13. brincadeiras de mau gosto, com consequências imprevisíveis (derrubar, machucar, empurrar colegas ou esconder material dos mesmos);
14. mexer nos pertences individuais dos colegas;
15. fumar, mascar chiclete, comer em sala de aula, chupar bala;
16. entrar ou sair da classe sem permissão do professor;
17. ausentar-se do estabelecimento sem permissão;
18. impedir a entrada de colegas nas aulas ou induzi-los a ausência coletiva;
19. escrever nas paredes, muros, assoalhos, carteiras, móveis ou quaisquer partes do estabelecimento palavras, desenhos e outros sinais;
20. promover, em nome do estabelecimento, e por quaisquer meios de comunicação, menções de apreço ou desapreço relativos a pessoas, instituições ou ideologias sem a expressa autorização da Direção.
21. usar o telefone celular, walkman, MP3,MP4, Ypod, qualquer objeto estranho à aula, em sala;
22. atrapalhar e tumultuar a aula com conversas, bolinhas de papel, aviõezinhos, risadas, vaias, batucadas, gritos, vocabulário impróprio, palavras de baixo calão, desenhos, bilhetes e outros;
23. apelidar, xingar, discriminar ou expor a situações embaraçadoras colegas, professores e funcionários;
24. andar de bicicleta, skate, patins, ou similares sem autorização prévia e/ou indicação de horário adequado, bem como acompanhamento ao professor;
25. falsificar a assinatura de professores, funcionários, pais ou responsáveis;
26. rabiscar, amassar, adulterar ou deixar de entregar as correspondências encaminhadas aos pais e/ou responsáveis (informativos, comunicados, cartas, convites, boletins e outros).

As penalidades
Os alunos que não atenderem às disposições dos itens acima citados, estarão sujeitos as seguintes penalidade:
a) advertência;
b) admoestação;
c) advertência por escrito, com os setores de orientação educacional, supervisão educacional e direção;
d) afastamento temporário de determinadas aulas, após as advertências feitas;
e) exclusão da sala de aula;
f) suspensão;
g) os casos considerados graves serão encaminhados ao Conselho Tutelar para que sejam tomadas as medidas cabíveis.
Acontecerá encaminhamento educativo (encaminhamento este para transferência compulsória), que será utilizado como medida extrema, uma vez esgotados os recursos pedagógicos, com o endosso do Conselho Deliberativo, da APP, do Conselho Tutelar e da Direção da Escola.
As sanções aplicadas aos alunos serão comunicadas aos pais e assinadas por estes e pela direção.
As penalidades de que trata o presente serão proporcionais à gravidade das faltas.
O critério da aplicação das penalidades aos alunos, será estabelecido pela Direção do estabelecimento e, se preciso for, consultado o Conselho de Classe, o Conselho Deliberativo e a APP.

Nota: A escola é um ambiente saudável, íntegro e educativo com a finalidade de manter um ambiente de camaradagem e coleguismo sadios, bem como o respeito à integridade física e a segurança dos nossos alunos e funcionários, aqueles que infringirem estes itens poderão ser afastados, cabendo, em casos extremos, até mesmo o afastamento definitivo.

5.2 Regime de funcionamento

A Escola de Educação Básica Dom Joaquim oferece três turnos de trabalhos: matutino: das 7h45min às 11h45min, vespertino: das 13h10min às 5h10min, noturno: das 19h às 22h30min.
Nos períodos matutino e vespertino, oferece-se Ensino Fundamental de 5a à 8a séries e Ensino Médio: da 1ª à 3ª série.
No período noturno, oferece-se Ensino Médio:, da 1ª à 3ª série; e 8a série do Ensino Fundamental.

5.3 Matrícula

O Plano de Matricula será elaborado, anualmente, pela Secretaria de Estado da Educação.
A Direção da Escola será responsável pela divulgação dos períodos e dos critérios para a efetivação da matricula.
A partir do ato da matricula, o aluno, o pai ou responsável tomará conhecimento dos dispositivos do Regimento Escolar e do Plano Político Pedagógico da escola.
Para a matrícula oficial, na unidade escolar, o candidato deverá apresentar Certidão de Nascimento ou Carteira de Identidade, histórico escolar ou declaração de transferência, atendendo o estabelecido na legislação em vigor.
Para matrícula de alunos transferidos de outros estabelecimentos de ensino, a unidade escolar deverá exigir os documentos: atestado de frequência e histórico escolar, devidamente assinados pelos responsáveis.
Fica estabelecido o prazo máximo de 30 dias para a apresentação dos documentos exigidos no ato da matrícula.
Constatada irregularidade no documento do aluno, referente à série em que está cursando, a unidade escolar deverá providenciar a sua regularização, exceto nos casos cuja documentação encontra-se em tramitação no Poder Judiciário ou Conselho Titular.
Para os atuais alunos da unidade escolar, a renovação de matrícula será automática e dentro das normas vigentes adotadas pela Secretaria de Estado da Educação.

5.4 Frequência

Para a promoção do aluno, considerar-se-á o aproveitamento e a frequência, conforme estabelece a legislação especifica, Lei 9394/96, art 24, o controle de frequência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu PPP e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a frequência mínima de setenta e cinco por cento (70%)do total de horas letivas para aprovação (Resolução nº 23/2000 do CEE/SC – artigo 7º).
Para a promoção do aluno, considerar-se-á o aproveitamento e a frequência, conforme estabelece a legislação específica.

6 ORGANIZAÇÃO DO ENSINO


6.1 Normas de organização e convivência da comunidade

 Articulação e interação
 Projetos participativos
 Excursão de estudo com funcionários e alunos
 Horários e ações preestabelecidas
 São promovidos os cursos descentralizados para aperfeiçoamento

Na diversidade nós encontramos muitas saídas. Na Escola de Educação Básica Dom Joaquim, há diferenças de opiniões e expectativas entre docentes e discentes, cujos conceitos divergem e convergem para um mesmo denominador. Numa aprendizagem que estimula a todos que estão no processo ensinar e aprender, prevalecerá estudos constantes, reavaliações das atividades, das ações desenvolvidas no dia-a-dia escolar, incentivando um constante repensar. Nosso atendimento as comunidades circunvizinhas acontecem com mediação constante, pois na diversidade qualificamos nossas atividades escolares.
A nossa escola está inserida no novo contexto mundial, sentindo as mudanças globais. Sofre com as situações do desemprego, das crises familiares “da falta de tempo e até do desinteresse dos pais ocupados”, da violência que é uma constante; encontrando vários obstáculos de fazer acontecer uma maior produtividade das nossas ações.
Oferecemos o Ensino Fundamental – a partir da 5ª série – e o Ensino Médio. Nossas atividades escolares estão voltadas para atender da melhor forma possível a comunidade com um trabalho integrado entre todos os segmentos da escola e a sociedade braçonortense..

6.2 Sala de recursos – DA/DV

Objetivo
É um espaço onde há mediação do processo de apropriação e produção de conhecimento dos educandos com deficiência sensorial através da utilização de recursos específicos e signos visando a sua integração na sociedade.
A finalidade primordial desta sala é oferecer recursos para a estruturação da linguagem que possibilita ao aluno com deficiência visual ou auditiva a apropriação do conhecimento.

Atendimento:
O atendimento aos alunos deverá ser realizado em horário oposto ao do ensino regular e não deverá repetir os procedimentos e/ou atividades que foram realizados em sala de aula.
Deverá possibilitar novas oportunidades ao aluno de apropriar outros sentidos e experiências para construir o saber escolar.

Localização.
As salas de recursos deverão ser localizadas em escolas-pólos que atendam o educando com necessidade visual ou auditiva, em nível regional, proveniente de escolas próximas.

Clientela
Poderá frequentar a sala de recursos o educando com diagnóstico de cegueira ou surdez moderada, severa ou profunda bilateral, cuja perda interfira no desenvolvimento da linguagem.

Níveis de atendimento da sala
• Educação infantil de 4 a 6 anos;
• Alfabetização;
• Ensino Fundamental – do 1º ano à 4ª série e de 5ª à 8ª série


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: Ministério da Educação, 1999. 364 p.

MORAN, José Manuel. Educar o educador. jmmoran@usp.br

SANTA CATARINA, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular de Santa Catarina: educação infantil, ensino fundamental e médio: disciplinas curriculares. Florianópolis: COGEN, 1998. 244 p.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

DIRETORES DA EEB DOM JOAQUIM

HISTÓRICO DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DOM JOAQUIM

HISTÓRICO DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DOM JOAQUIM


Em 1º de agosto de 1923, foram iniciados os trabalhos na ESCOLA PAROQUIAL "DOM JOAQUIM". Eram professores: Antônio Rohden, Pedro Scharf e Roberto Kniess, que administravam aulas para 122 alunos. O diretor, na época, era o Pe. Nicolau Gesing.
Em 17 de janeiro de 1930, pelo Decreto nº 2.362, o Dr. Adolfo Konder, então governador do estado de Santa Catarina, equiparou a Escola Paroquial aos Grupos Escolares do estado, com a denominação de GRUPO ESCOLAR ARQUIDIOCESANO DOM JOAQUIM DOMINGUES DE OLIVEIRA. Nessa época, eram professores: Pedro Michels, Pedro Scharf, Isaltina E. Nunes e Antônio Rohden. Era diretor o Pe. Jacob Luiz Neibel.
Em 30 de março de 1930, é fundada a Biblioteca São Luiz, que mais tarde passa a ter a denominação de Biblioteca Pe. Anchieta.
Em 1934, assumiu a direção do Grupo Escolar o Sr. Manoel Coelho.
Em 1936, assumiu a direção o Sr. Antônio Rohden.

Em 15 de fevereiro de 1941, instalou-se, anexo ao Grupo Escolar, o CURSO COMPLEMENTAR, criado pelo Decreto nº 948.
Em 1943, a direção era assumida pela Sra. Angélica dos Santos Guedes Cabral.
Aos 06 de agosto de 1944, foi concluída uma nova construção para a instalação do Grupo escolar, à rua Nereu Ramos, o qual foi inaugurado com a presença do Interventor Federal, Sr. Dr. Nereu Ramos, e do Patrono, Excelência Reverendíssima Dom Joaquim Domingues de Oliveira, DD. Arcebispo Metropolitano de Estado de Santa Catarina.
Transcrevemos o discurso proferido pelo Patrono, DD. Arcebispo Metropolitano Dom Joaquim Domingues de Oliveira, na ocasião das comemorações:

DISCURSO DO SENHOR ARCEBISPO

Exmo. Sr. Interventor Federal, Exmo. Sr. Prefeito Municipal, Exmas. Autoridades, Exmas Senhoras, Senhores – Cumprindo-me subir a esta tribuna, sinto quanto é difícil fazê-lo neste momento. porque, se, de um lado, não vejo em mim nada, ou, pelo menos, muito pouco, para merecer a homenagem que, ao menos indiretamente, e por esse modo público e solene – soleníssimo, e que durará quanto o edifício, que tanto o honra, quanto o perpetua –, por outro, sinto que não posso recusar. “Não me julgueis com injustiça”, repetiria com notável homem público e jornalista eminente, em circunstância semelhante. Em mim, de mim, e em se tratando, de estabelecimento como esse, – templo sempre aberto aos que se dedicam ao saber, – o meu principal título, bem modesto, aliás, com que pudesse ser indicado, era o meu feitio de estudante. Velho estudante. Velho, mesmo independente dos anos, muito além do outono, que vem dos bancos do antigo regime, dos últimos anos da Monarquia, – da taboada e do bolo, se quiserdes: – da Velha República, que continua na Nova; e, como estudante, pois que jamais desamou o estudo, espera poder continuar, pelos dias que aprouver ao Céu conceder-lhe. Longas camadas, pois, – longas – de tirocínio, e, se me é lícito afirmar, de compreensível e justificável brasilidade. “Estudante sou, repetiria com o grande mestre, nada mais. Mau sabedor. Pouco mais sei do que saber estudar, saber como se estuda e saber que tenho estudado. Nem isso sei se saberei bem.” Ainda assim, com autoridade relativa com que me apresente, senão a sábios, que o não pretendo, nem aos mais experientes, aos que se iniciam na vida escolar, ou experimentem os primeiros e segundos passos, neste estabelecimento, espaçoso e atraente, moderno e arejado, de tudo provido, jardins e campo, museus e biblioteca, salas e mestres, estes, cuja competência acaba de ser, pelo modo mais competente e autorizado, como todos ouvistes, e que a todos nos associamos, e com alunos que são ou serão dos mais diligentes, eles que já compareceram como dos mais numerosos e disciplinados. Diligentes, para corresponder às esperanças de seus dignos pais e esforçados mestres. Diligentes, no afã do honesto e radioso futuro, que os aguarda. Diligentes, quanto o requerem os esforços e mesmo essa soma de caridade, com que acaba de os galardoar o benemérito Governo do Estado.
Destarte, se entendeu colocar, com gesto, aliás, que, se nos confunde, tão profundamente nos penhora, o Grupo Escolar sob patrocínio de “D. Joaquim”, não será, propriamente, a pessoa que se vise, senão o Arcebispo, o sacerdócio, o cargo, o grau que ocupa na Igreja, de que ele é inseparável, portanto a própria Igreja, sendo ela, afinal, mais do que tudo e todos, a homenageada, e de que ele não passa de humilde e obscuro intermediário. E eis porque já lhe não é lícito recusar essa homenagem, que por esse modo lhe é atribuída por S. Exª. o Sr. Interventor Federal, cujas benemerências acabam de ser tão justamente reconhecidas e proclamadas, com esses aplausos, com essas presenças, presença de autoridades e presença do povo, do povo todo de Braço do Norte. Foi mesmo esse um dos traços mais salientes – a confraternização de todas as classes – que mais terá impressionado seus ilustres visitantes.
A Igreja, a nossa Igreja... Acaba de tecer-lhe um hino, e dos mais formosos e fervorosos, o Exmo. Sr. Interventor. Ouviste-lo, todos, embevecidos e enlevados. Em verdade, ela é a mãe da cultura, e, com sua cruz e o seu Evangelho, a que derrama pelo mundo a verdadeira e mais autêntica civilização. Porque a outra, Srs. a que a precedeu, ou que, por ventura, ainda hoje a imite nos processos e lhe segue os passos, essa não passa de uma bárbara civilização. Sabido é que, antes da chamada Reforma, possuía a Europa 81 Universidades, não necessitando a Igreja e a humanidade do advento dos inovadores, para incremento e incentivo dos templos do alto, e ainda, modesto saber. Destas, 13 não possuíam documento, propriamente dito, de fundação; 15 deviam-no ao poder imperial; 20, a ambos os poderes, papal e imperial; e 33, o maior número, exclusivamente ao poder papal. E assim como Roma, a cidade dos Papas, é a primeira cidade do mundo em ateneus, academias, bibliotecas, institutos superiores e associações culturais, a cidade do Vaticano, sede do Chefe Supremo da Igreja, por tudo isso, e ainda pelos seus inigualáveis tesouros de arte, que tantas vezes guiou, inspirou ou orientou, representa um tesouro, de quilate espiritual tão precioso, que constitui o orgulho da inteligência humana de todos os séculos.
Preparada à revelia, e constituindo, até há pouco, verdadeira surpresa, não recusa pois o Arcebispo essa impressionante homenagem, prestada com intuitos tão elevados e enobrecedores. No mesmo frontal, que ostenta o nome do Arcebispo, nesse mesmo, em bronze, símbolo do que há de mais perene, se lê o do ilustre Sr. Interventor Federal. Reconhecimento oficial das benemerências da Igreja, de que o Arcebispo não passará de modesto e apagado debuxo. Em verdade, como tão acertadamente escreveu S. Exª., “é pela educação, processada na harmonia dos seus aspectos intelectual, moral e físico, que incorporaremos na marcha ascensional do Brasil, gerações capazes, altivas, fortes e felizes”. Tal como a Igreja, no seu Código, que adjudica essa obrigação primordial aos pais, “obrigação gravíssima”, que tem a raiz na consciência, acrescida ainda do dever da solicitude pelo bem material e temporal da prole. “É de mister, continua S. Exª., que o nosso idioma, o idioma do Brasil, seja conhecido e estimado...” Eco, ou confirmação da Igreja, que inclua a adaptação dos próprios estudos seminarísticos, isto é, dos futuros levitas do templo, pelos programas do Estado, exigindo, contudo, especial carinho e atenção pela religião e língua latina, como pela língua pátria. E não só o Código, como outros documentos pontifícios, e das Congregações Romanas.
Eis, pois, gravada, bem alto, no vosso Grupo, a humildade do nosso nome. Sub-patronos, Casimiro, Castro Alves, o grande Ruy... Vêde a minha confusão e o meu enleio... Casimiro, o poeta mavioso das Primaveras; Castro Alves, que elevou a poesia à altura das águias e dos condores; Ruy, o grande Ruy, que cresce e mais se avulta, à medida que os dias vão difundindo.
Assim exposto, que ele signifique, ao menos, que jamais a causa relevante, e, sob vários aspectos, necessária e imprescindível, da instrução e da educação nunca desmereceu das nossas bênçãos. Que ele, seja outrossim, novo traço de união que mais nos prenda, se possível, a este povo, nosso velho conhecido e amigo, e cujo progresso tanto mais prezamos, quanto parece correr parelhas com as águas rumorosas e irrequietas e de seus rios. Mas que ele exprima, sobretudo, os votos que formulamos, mais, a certeza que nutrimos de que pela educação assim processada, novos, radiosos horizontes se desvendarão para a nossa pátria – o Brasil!

Em 1945, assumiu a direção do Grupo Escolar o Sr. Lauro Locks.
Em 1947, a direção era assumida pela Sra. Olga Horn de Arruda.
Em 1o de março de 1950, através do Decreto nº 602, anexo ao Grupo Escolar Dom Joaquim, foi criado o CURSO NORMAL REGIONAL JOÃO GUIMARÃES PINHO.
Em 1963, o Curso Normal Regional João Guimarães Pinho passou a denominar-se GINÁSIO NORMAL JOÃO GUIMARÃES PINHO.
Em 08 de março de 1965, foi instalado o II GRAU, com o nome de COLÉGIO NORMAL PROFESSOR LAURO LOCKS, através do Decreto nº 3.411, o II Grau funcionava no prédio do Grupo Escolar Dom Joaquim.
Em 1971, assumia a direção a Sra. Maria Osvalda Pereira.
Em 1972, o Ginásio Normal, vinculado ao Colégio Normal Profº Lauro Locks, foi transformado, sem decreto, em CICLO BÁSICO DO COLÉGIO NORMAL.
Em 10 de agosto de 1976, por ato do Poder Executivo, no Decreto nº 1.192, passaram a compor um só estabelecimento de ensino de 1º e 2º graus o então Grupo Escolar Dom Joaquim e o Colégio Normal Profº Lauro Locks, com a denominação de COLÉGIO DOM JOAQUIM. Nessa época, em 1976, assumiram a direção os seguintes educadores: Terezinha Arlete Kuerten Bianchini – diretora geral; Enid Daufenbach – diretora de 1o grau; Martinho Guilherme Oenning – diretor de 2o grau.
Em 1983, criou-se a pré-escola.
Em 1987, a direção era composta pelos educadores: Maria Ana Pires de Oliveira (Cotinha) – diretora geral – e Fridolino José Isidoro – diretor adjunto.
Em 1991, a direção era assumida por: Inivaldo João Ostrowski – diretor geral; Terezinha Volpato – diretora adjunta; em 1992, Nivaldo de Oliveira Souza, também como diretor adjunto.
Em 1995, assumiram a direção: Rita Azevedo – diretora geral; Marlene de Oliveira Santos e Terezinha Volpato – diretoras adjuntas; esta última, substituída, em 1996, por Zélia Della Giustina Guinzani.
Em 1999, assumem a direção: Maria Niehues Soeth e José de Oliveira Knaben (Biduca)
Até 1999, o Colégio Estadual Dom Joaquim possuia a Educação Infantil (antes pré-escola), Educação Fundamental (antes primário e ginásio), Ensino Médio (Curso de Educação Geral) e o Curso de Magistério, com Habilitação em Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
Em 2000, aconteceu o reoordenamento escolar no estado de Santa Catarina (foram desativadas muitas escolas isoladas do interior, sendo seus alunos absorvidos pelas escolas maiores), através do qual o estabelecimento passou a denominar-se ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA "DOM JOAQUIM", atendendo somente o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série e o Ensino Médio.
Em 2003, assumem a direção as educadoras Valburga Beza Michels (diretora geral), Rosiani Cunha de Souza e Iêda de Oliveira Waterkemper (diretoras adjuntas), as quais ficaram até maio de 2004.
No ano de 2004, foi iniciada a obra do GINÁSIO POLIESPORTIVO em nossa escola.
Em 05 de maio de 2004, assumem a direção: Orildo De Biasi Raldi e Waldir da Rosa, como diretores adjuntos, e Rita Azevedo Felipe, como diretora geral.
Em janeiro de 2005, assume Zélia Della Giustina Guinzani, como Diretora Adjunta, substituindo Waldir da Rosa.
Em 2006, com a mudança da Legislação Estadual, Rita Azevedo Felipe é a diretora da escola e Zélia Della Giustina Guinzane é a assessora.
Em 2006, passa a funcionar na EEB Dom Joaquim uma extensão do Centro de Educação Profissional Diomício Freitas - CEDUP – de Tubarão, com cursos técnicos profissionalizantes: Vigilância Sanitária, Segurança no Trabalho, Gestão em Contabilidade e Informática na área de Programação. O educador Orildo De Biasi Raldi é o Coordenador desta extensão. Eram atendidos, aproximadamente, 140 alunos da nossa região (Braço do Norte, Gravatal, Grão Pará, Rio Fortuna, Santa Rosa de Lima, Orleans).
A Escola de Educação Básica "Dom Joaquim" conta com, aproximadamente, quase 1.200 alunos e um corpo técnico em torno de 70 funcionários (em 2009).

Fonte:
RALDI, Angela A. Altoff (ORG). Dom Joaquim Domingues de Oliveira: Patrono - Histórico do Colégio Estadual Dom Joaquim. Encadernação xerox pelo Colégio. Braço do Norte, 1999. 37p.
Documentos existentes na escola.
Relatos de membros da comunidade escolar e local.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

DICIONÁRIO FILOSÓFICO BÁSICO

ALMA
1.Princípio de vida.
2.Princípio espiritual do homem concebido como separável do corpo e imortal.
3.Conjunto das faculdades psíquicas, intelectuais e morais dum indivíduo; espírito.
4.Sede dos afetos, sentimentos, paixões.
5.Pop. Espírito desencarnado.
6.Sentimento, generosidade: indivíduo sem alma.
7.Veemência de sentimento; entusiasmo.
8.Pessoa, indivíduo.
9.Condição primacial; essência.
10.O interior, cilíndrico, duma arma de fogo, que vai da culatra à boca do cano.
11.Pedaço entre a sola e a palmilha do sapato ou da bota.

AMIZADE
1. Sentimento fiel de afeição, apreço, estima ou ternura entre pessoas.

AMOR
1.Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem.
2.Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro, ou a uma causa.
3.Inclinação ditada por laços de família.
4.Inclinação sexual forte por outra pessoa.
5.Apego profundo a valor, coisa, ou animal: amor à verdade; amor aos livros, amor aos cães.
6.Devoção extrema: amor à pátria.
7.O objeto do amor

AMOR-PRÓPRIO
1. Sentimento de orgulho, de estima, que cada indivíduo nutre por si mesmo.

ANJO
1.Rel. No cristianismo, judaísmo e islamismo, ser espiritual que serve de mensageiro entre Deus e os homens.
2.Criança vestida de anjo em procissões, etc.
3.Criança sossegada.
4.Fig. Criança morta.
5.Fig. Pessoa bondosa.

ANTROPÓFAGOS
1. Que ou aquele que come carne humana; canibal.

APOCALIPSE
1. O último livro do Novo Testamento, com revelações terrificantes acerca dos destinos da humanidade. [Com inicial maiúscula.]

ATEU
1. Que ou aquele que não crê em Deus.

ATEÍSMO
1. Falta de crença em Deus.

ACULTURAÇÃO
1. Transformação da cultura de um grupo, pela assimilação de elementos culturais de outro grupo social com que mantém contato direto e regular.

AMBIENTE
1.Que cerca ou envolve os seres vivos e/ou as coisas.
2.Aquilo que cerca ou envolve os seres vivos e/ou as coisas.
3.Lugar, espaço.
4.Inform. Conjunto de características gerais de um computador, sistema operacional, ou programa.

ANÁLISE
1.Exame de cada parte de um todo para conhecer-lhe a natureza, as funções, etc.

ARTE
1.Capacidade humana de criação e sua utilização com vistas a certo resultado, obtido por diferentes meios: arte da caça; arte de dominar o fogo; arte de compor poemas, etc.
3.Os preceitos necessários à execução de qualquer arte.
4.Habilidade; engenho.
5.Ofício (em especial, nas artes manuais).
6.Maneira, modo.
7.Bras. V. travessura.

ASTROLOGIA
1. Estudo e/ou conhecimento da suposta influência dos astros no destino e comportamento dos homens.

BATISMO
1.Rel. Sacramento da Igreja Católica, no qual a ablução, a imersão ou a simples aspersão com água significa purificação.
2.Rel. Administração desse sacramento; batizado.
3.Ato de dar nome a uma pessoa ou coisa.
4.Cerimônia de lançamento de navio, avião, etc., na qual estes são benzidos solenemente.

BELEZA
1.Qualidade de belo.
2.Pessoa bela.
3.Coisa bela, muito agradável, ou muito gostosa.

BELO
1.Que tem forma perfeita e proporções harmônicas.
2.Agradável aos sentidos.
3.Elevado; sublime.
4.Bom, generoso.
5.Aprazível; sereno.
6.Próspero, feliz.


BEM
1.Qualidade atribuída a ações e obras humanas, e que lhes confere um caráter moral.
2.Austeridade moral; virtude.
3.Felicidade, ventura.
4.Favor, benefício.
5.Vantagem, proveito.
6.Pessoa muito amada.
7.Econ. Mercadoria ou serviço que pode satisfazer uma necessidade humana.

CADEIA
1.Sucessão de anéis ou de elos de metal ligados uns aos outros; corrente, grilhão.
2.Fig. Sequência de pessoas, objetos, palavras, etc.
3.Estabelecimento oficial onde ficam detidos os acusados de crime ou contravenção; cárcere, presídio, prisão, calabouço, xadrez, casa de detenção.
4.Rád. Telev. Rede.

CARÁTER
1.Forma que se dá à letra manuscrita ou ao tipo de imprensa.
2.Especificidade; cunho, marca.
3.Qualidade inerente a uma pessoa, animal ou coisa.
4.Os traços psicológicos, as qualidades, o modo de ser, sentir e agir de um indivíduo, um grupo, um povo.
5.Gênio, humor.
6.Firmeza de atitudes.
7.Caractere

CATECISMO
1.Ensino de princípios e tradições de religiões cristãs.
2.Livro elementar de instrução cristã.

CATECÚMENO
1. Quem se prepara para receber o batismo.

CERTO
1.Em que não há erro; exato.
2.Exato nos cálculos, no funcionamento; preciso.
3.Infalível.
4.Previamente fixado ou ajustado.
5.Persuadido, convencido.
6.Certeiro.
7.Não determinado; um, algum, qualquer: certa vez.
8.Aquele ou aquilo que é certo.


CERTEZA
1.Qualidade de certo.
2.Conhecimento exato.
3.Convicção.
4.Coisa certa.
5.De modo certo; certamente, certo.

CÉU
1.Espaço ilimitado e indefinido onde se movem os astros.
2.Firmamento.
3.Rel. Região para onde vão as almas dos justos; paraíso.
4.Rel. A Providência; Deus.

CIÊNCIA
1.Conjunto metódico de conhecimentos obtidos mediante a observação e a experiência.
2.Saber e habilidade que se adquire para o bom desempenho de certas atividades.
3.Informação, conhecimento; notícia.
Ciências biológicas.
As que estudam os seres vivos.
Ciências exatas.
Aquelas (como a física, a química, a astronomia) que descrevem e analisam fenômenos de modo quantitativo e segundo suas relações matemáticas muito precisas.
Ciências humanas.
O conjunto de disciplinas que têm por objeto o ser humano, do passado e do presente, e seu comportamento individual ou coletivo.
Ciências naturais.
Aquelas (como a biologia, a botânica, a zoologia, a mineralogia, etc.) que têm como objeto o estudo da natureza.

CONHECIMENTO
1.Ato ou efeito de conhecer.
2.Informação ou noção adquiridas pelo estudo ou pela experiência.
3.Consciência de si mesmo.
4.Com. Nota de despacho de mercadorias entregues para transporte.

CONTRATO SOCIAL
1.Ato ou efeito de contratar.
2.Acordo de duas ou mais pessoas, empresas, etc., que entre si transferem direito ou se sujeitam a uma obrigação.
3.Documento que expressa esse acordo.

CONVULSÃO
1.Agitação violenta.
2.Cataclismo.
3.Med. Contração muscular involuntária e instantânea isolada ou em série, causando movimento(s) localizado(s) a um ou mais grupos musculares

CORPO
1.A substância física de cada homem ou animal.
2.Restr. Cadáver.
3.Restr. A parte do organismo humano e animal formada pelo tórax e pelo abdome.
4.Qualquer objeto material caracterizado por suas propriedades físicas.
5.A parte central ou principal (de um edifício, de um veículo, etc.).
6.Edit. Tamanho do caráter ou do tipo.
7.Fig. Grupo de pessoas consideradas como unidade ou como conjunto organizado.
8.Fig. A parte principal de uma ideia, de uma doutrina, de um texto.

COSMO
1. O Universo

COTIDIANO
1. Diário

CRISTIANISMO
1. O conjunto das religiões cristãs, i.e., baseadas nos ensinamentos, na pessoa e na vida de Jesus Cristo.

CRÍTICA
1.Arte ou faculdade de julgar produções ou manifestações de caráter intelectual.
2.Apreciação delas (ger. por escrito).
3.Os críticos.
4.Ato de criticar, avaliar ou julgar.
5.Restr. Crítica desfavorável; censura.

CULTURA
1.Ato, efeito ou modo de cultivar.
2.O complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições, das manifestações artísticas, intelectuais, etc., transmitidos coletivamente, e típicos de uma sociedade.
3.O conjunto dos conhecimentos adquiridos em determinado campo.
4.Criação de certos animais, esp. microscópicos: cultura de germes.

DEMOCRACIA
1.Governo do povo; soberania popular.
2.Doutrina ou regime político baseado nos princípios da soberania popular e da distribuição equitativa do poder.
.
DÉSPOTA
1. Tirano.

DESTINO
1.Sucessão de fatos que podem ou não ocorrer, e que constituem a vida do homem, considerados como resultantes de causas independentes de sua vontade; sorte, fado.
2.O futuro.
3.Aplicação, emprego.
4.Lugar aonde se dirige alguém ou algo; direção.

DEUS
1.Ser infinito, perfeito, criador do Universo. [Com inicial maiúscula.]
2.Nas religiões politeístas, divindade masculina superior aos homens, e senhora dos destinos da vida.

DOGMA
1. Ponto fundamental e indiscutível de doutrina religiosa e, por extensão, de qualquer doutrina ou sistema.

DOGMATISMO
1.Atitude arrogante de afirmação ou negação.
2.Filos. Crença, ger. ingênua e não crítica, nas verdades e princípios racionais

ECLESIÁSTICO
1.Da Igreja, ou relativo a ela.
2.Sacerdote, clérigo, padre.

ESPÍRITO
1.A parte imaterial do ser humano; alma.
2.Entidade sobrenatural ou imaginária, como os anjos, o diabo, os duendes.
3.Inteligência.
4. Pensamento, ideia.


ESTADO
1.Modo de ser ou estar.
2.Situação ou disposição em que se acham as pessoas ou as coisas.
3.Situação social ou profissional; condição.
4.O conjunto das condições físicas e morais duma pessoa.
5.Luxo, pompa.
6.O conjunto dos poderes políticos duma nação; governo.
7.Divisão territorial de certos países.
8.Dir. Nação politicamente organizada.

ÉTICA
1.Estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal.
2.Conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano.

FÁBULA
1.Narração alegórica cujas personagens são, em regra, animais, e que encerra lição moral.
2.Mito.
3.Lenda, ficção.

FALSIDADE
1.Qualidade de falso.
2.Mentira, calúnia.
3.Ação ou atitude de falso; fingimento.
Falsidade ideológica.
Jur. O crime de omitir, em documentos, declarações que deles deviam constar, ou de neles inserir declaração falsa, ou diferente da que devia ser escrita.

FANÁTICO
1.Que se julga inspirado por uma divindade.
2.Que adere cegamente a doutrina ou partido.
3.Que tem grande dedicação ou amor a alguém ou algo.
que ou aquele que tem paixão exagerada por uma idéia, doutrina ou religião; obstinado; desvairado. (Do lat. fanaticu.)


1.Crença religiosa ou em valores espirituais.
2.Conjunto de dogmas e doutrinas que constituem um culto.
3.Rel. A primeira das virtudes teologais: adesão e anuência pessoal a Deus e seus desígnios.
4.Firmeza na execução duma promessa ou compromisso.
5.Crença, confiança.
6.Testemunho autêntico, escrito, de certos funcionários, que tem força em juízo.

FILOSOFIA
1.Estudo que visa a ampliar incessantemente a compreensão da realidade, no sentido de apreendê-la na sua inteireza.
2.Pensamento de filósofo(s), ou obra que o contém.
3.Razão; sabedoria.

FIM
1.Conclusão; final.
2.Extremidade; final.
3.A última parte ou fase de algo; final.
4.Causa.
5.Alvo.
6.Morte.

FRAUDE
1.Logro.
2.Abuso de confiança.
3. Dolo; burla; engano; contrabando.

FRONTEIRAS
1.Extremidade dum país ou região do lado onde confina com outro; limite, raia.
2.Região adjacente a essa extremidade.

GLÓRIA
1.Fama obtida por ações extraordinárias, grandes serviços à humanidade, etc.; celebridade, renome.
2.Brilho intenso; esplendor.
3.Honra, homenagem.

GOVERNO
1.Ato ou efeito de governar(-se).
2.Administração, direção.
3.Domínio, controle.
4.O poder executivo.
5.Regime político dum Estado.
6.Freio; direção.

GRAÇA
1.Favor dispensado ou recebido; mercê, benefício.
2.Ato de clemência do poder público, que favorece um condenado; mercê.
3.Beleza, elegância.
4.Dito ou ato espirituoso; gracejo, chiste.
5.O nome de batismo.
6.Favor ou mercê concedida a alguém por Deus.

GUERRA
1. Luta armada entre nações ou partidos; conflito.
2. Expedição militar; campanha.
3. A arte militar.
4. Oposição.
Guerra biológica.
Uso de microrganismos (vírus, bactérias) ou suas toxinas, para prejudicar ou matar populações humanas, plantações, rebanhos,.
Guerra civil.
A que se faz entre partidos e ou grupos de um mesmo povo ou país.
Guerra nuclear.
Aquela em que se empregam armas nucleares.

HISTÓRIA
1.Narração dos fatos notáveis ocorridos na vida dos povos, em particular, e da humanidade, em geral.
2.Conjunto de conhecimentos, adquiridos através da tradição e/ou mediante documentos, acerca da evolução do passado da humanidade.
3.Ciência e método que permitem adquiri-los e transmiti-los.
4.Narração de acontecimentos, ações, fatos ou particularidades relativos a um determinado assunto.
5. Narrativa, enredo
6.Patranha, lorota.
História em quadrinhos.
Sequência de desenhos (ger. limitados por bordas retangulares), com ou sem legendas, que contam uma história.
História natural.
Designação tradicional das ciências naturais, e o estudo meramente descritivo dos seres vegetais, animais ou minerais.

HOMEM
1.Qualquer indivíduo de uma espécie animal de mamíferos bípedes, simiiformes, mas com grande desenvolvimento cerebral, capacidade de fala e raciocínio; ser humano.
2.A espécie humana; a humanidade.
3.Ser humano do sexo masculino; varão.
4.O homem sexualmente maduro, ou na idade adulta.

HUMANIDADE
1.A natureza humana.
2.O homem, o gênero humano.
3.Fig. Clemência.

HMANO
1.Relativo ao homem.
2.Humanitário.

IDEAL
1.Que existe somente na ideia; imaginário.
2.Que reúne toda a perfeição concebível.
3.O que é objeto da nossa mais alta aspiração.
4.O modelo sonhado ou ideado pela fantasia dum artista.

IDEIA
1.Representação mental de coisa concreta ou abstrata.
2.Projeto, plano.
3.Imaginação
4.Opinião, conceito.
5.Mente, pensamento.
6.Lembrança.

ÍDOLO
1.Estátua ou simples objeto cultuado como deus ou deusa.
2.Objeto em que se julga habitar um espírito, e por isso venerado.
3.Pessoa a quem se tributa respeito ou afeto excessivos.

IDOLATRIA
1.Culto prestado a ídolos.
2.Amor ou paixão exagerada.

IGNORÂNCIA
1.Condição de quem não é instruído.
2.Falta de saber.
3.Estado de quem ignora ou desconhece alguma coisa.
4.Bras. Pop. Falta de educação; estupidez, grosseria.

IGUALDADE
1.Qualidade ou estado de igual.
2.Mat. Expressão com a qual se afirma que duas entidades (com o sinal = entre elas) são iguais, ou devem ser assim consideradas.

INDAGAR
1.Procurar saber; pesquisar, investigar, inquirir.
2.Perguntar, inquirir, interrogar.

INFERNO
1.Mit. Lugar subterrâneo onde estão as almas dos mortos.
2.Segundo o cristianismo, lugar ou situação pessoal em que se encontram os que morreram em estado de pecado.
3.Tormento, martírio.

INTELIGÊNCIA
1.Faculdade ou capacidade de aprender, apreender, compreender ou adaptar-se facilmente; intelecto, intelectualidade.
2.Destreza mental; agudeza, perspicácia.
3.Pessoa inteligente.

IRRACIONAL
1.Que não resulta do emprego da razão, ou contrário a ela.
2.Que não raciocina.
3.Mat. Que não representa uma razão entre números inteiros.
3.Qualquer animal, com exceção do ser humano.

INUNDAR
1.Cobrir de água; submergir, alagar.
2.Encher de água ou doutra substância líquida.
3.Encher completamente.
4.Transbordar.

IRRACIONAIS
1.Que não resulta do emprego da razão, ou contrário a ela.
2.Que não raciocina.
3.Mat. Que não representa uma razão entre números inteiros.
4.Qualquer animal, com exceção do ser humano.

JUDAÍSMO
Ambiente social, cultural, político e religioso do povo hebreu, no qual se formou o cristianismo.

JUÍZO
1. Ato de julgar.
2. Conceito, opinião.
3. Modo equilibrado de pensar e agir; tino, ponderação, senso, bom senso, siso.
4. Foro ou tribunal onde se processam e julgam os pleitos.
5.Pop. Mente, pensamento.
Juízo Final.
Rel. Segundo a doutrina cristã, aquele pelo qual, no fim do mundo, Deus há de julgar os vivos e os mortos, separando os bons e os maus.

JULGAMENTO
1.Ato ou efeito de julgar.
2.Sentença, decisão.
3.Apreciação, exame.
4.Audiência .

LEI
1.Regra de direito ditada pela autoridade estatal e tornada obrigatória para se manter a ordem e o progresso numa comunidade.
2.Norma(s) elaborada(s) e votada(s) pelo poder legislativo.
3.Obrigação imposta pela consciência e pela sociedade.
4.Norma, regra.
Lei Áurea.
Lei que aboliu a escravatura no Brasil, assinada em 13 de maio de 1888 pela Princesa Isabel.
Lei da selva.
O império ou domínio da força bruta.
Lei do Ventre Livre.
Lei que declarou livres os filhos de escravos nascidos a partir de 28 de setembro de 1871, data de sua assinatura.

LIBERDADE
1.Faculdade de cada um se decidir ou agir segundo a própria determinação.
2.Estado ou condição de homem livre.
3.Confiança, intimidade (às vezes abusiva).
Liberdade condicional.
Jur. Liberdade, com algumas condições restritivas, que se dá a certos condenados, antes do fim da pena.

LINGUAGEM
1.O uso da voz e outros sons que se articulam formando palavras (as quais podem se articular em frases maiores), para expressão e comunicação entre pessoas.
2.A forma de expressão pela linguagem, ou pela sua representação escrita, e que é própria dum indivíduo, grupo, classe, etc.
3.Vocabulário; palavreado.

LÓGICA
1.Coerência de raciocínio, de ideias.
2.Modo de raciocinar peculiar a alguém, ou a um grupo.
3.Sequência coerente, regular e necessária, de acontecimentos, de coisas.
4.Filos. A ciência dos princípios normativos e formais do raciocínio.

LOGRO
1.Ato ou efeito de lograr.
2.Artifício para iludir; burla, trapaça, fraude, cilada.

LOUCO
1.Que perdeu a razão; doido, maluco.
2.Contrário à razão; insensato.
3.Dominado por paixão intensa; apaixonado.
4.Extravagante, doidivanas.

LUXO
1.Vida que se leva com grandes despesas supérfluas e o gosto do conforto excessivo e do prazer; fausto.
2.Bem ou prazer custoso e supérfluo.
3.Bras. Dengues, melindres.
4.Bras. Recusa fingida a fazer ou aceitar algo.

MATÉRIA
1.Qualquer substância sólida, líquida ou gasosa que ocupa lugar no espaço.
2.Substância capaz de receber certa forma, ou em que atua determinado agente.
3.Assunto de discurso, conversação, etc.
4.Causa, objeto.
5.Notícia, reportagem, artigo, texto qualquer, de jornal, revista, noticiário de TV, etc.
6.Disciplina escolar.

MAL
1.O que é nocivo, mau.
2.Aquilo que se opõe ao bem, à virtude, à honra. [Antôn. de 1 e 2: bem.]
3.Enfermidade, doença.
4.Desgraça, infortúnio.
5. Malefício
6.De modo mau, ou diferente do que devia ser.
7.De modo imperfeito.
8.De modo insatisfatório.
9.De modo desfavorável.
10.De modo rude.
11.Escassamente; pouco.
12.A custo; dificilmente.
13.Gravemente enfermo.

MAU
1.Que causa mal, prejuízo ou moléstia.
2.Malfeito; imperfeito.
3.Funesto, nefasto.
4. Malevolente.
5.Contrário à razão, à justiça, à virtude.
6.Grosseiro, rude.
7.Incapaz, inábil.
8.Sem talento.
9 . Antônimo de bom.

MEIO
1.Ponto equidistante dos extremos; metade.
2.Ponto equidistante de vários outros em sua periferia; centro.
3.Posição intermediária.
4.Situação de permeio.
5.Fig. Lugar onde se vive; ambiente.
6.Fig. Grupo social a que se pertence; círculo, mundo.
7.Meio ambiente.
8.Recurso(s) empregado(s) para alcançar um objetivo; método.
9.Capacidade, condição.
10.Via, caminho.
11.Incompleto, inacabado.
12.Metade da unidade.
13.Um pouco; um tanto; quase.
Meio ambiente.
Ecol. O conjunto de condições e influências naturais que cercam um ser vivo ou uma comunidade, e que agem sobre ele(s).
Por meio de.
Com o uso de; mediante.

MESSIAS
1.Rel. Redentor prometido por Deus, a quem ele confere algo de seu poder ou autoridade.
2.Para os cristãos, Jesus Cristo.

METAFÍSICA
1.Filos. Estudo sistemático dos fundamentos da realidade e do conhecimento.
2.Fig. Sutileza no arrazoar, no discorrer.

METAMORFOSE
1. Transformação.
2.Zool. Mudança de forma e estrutura que se opera no ciclo de vida de certos animais, como, por ex., de insetos e batráquios.

METEMPSICOSE
1. Doutrina segundo a qual uma mesma alma pode animar, sucessivamente, corpos diversos, humanos, animais ou vegetais; transmigração.

MILAGRE
1.Feito ou ocorrência extraordinária, não explicável pelas leis da natureza.
2.Fig. Acontecimento admirável, espantoso.

MORAL
1.Conjunto de regras de conduta ou hábitos julgados válidos, quer universalmente, quer para grupo ou pessoa determinada.
2.Conclusão moral duma obra, fato, etc.
3.O conjunto das nossas faculdades morais; brio, dignidade.
4.Pop. Disposição de espírito; humor.

MUNDO
1.A Terra e os astros considerados como um todo organizado; o Universo.
2.Qualquer corpo celeste.
3.O globo terrestre; a Terra.
4.A Terra ou parte dela, com seus habitantes.
5.O gênero humano.
6.Fig. A vida no século, na sociedade.
7.Classe social.

NATUREZA
1.Todos os seres que constituem o universo.
2.Força ativa que estabeleceu e conserva a ordem natural de tudo quanto existe.
3.Restr. O mundo, excluídos o homem e suas criações.
4.Temperamento do indivíduo.
5.Espécie, qualidade.

OLIGARQUIA
1.Governo de poucas pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família.
2.Predomínio de pequeno grupo na direção dos negócios públicos.

PÁTRIA
1.O país onde nascemos; o torrão natal; terra.
2.Cidade, aldeia, etc., natal.

PENSAMENTO
1.Ato ou efeito de pensar.
2.Faculdade de pensar logicamente.
3.Poder de formular conceitos.
4.O produto do pensamento; ideia.
5. Mente.
6.Recordação, lembrança.
7.Modo de pensar; opinião.
8.Frase que encerra um conceito moral.

POLÍTICA
1.Conjunto dos fenômenos e das práticas relativos ao Estado ou a uma sociedade.
2.Arte e ciência de bem governar, de cuidar dos negócios públicos.
3.Qualquer modalidade de exercício da política.
4.Habilidade no trato das relações humanas.
5.Modo acertado de conduzir uma negociação; estratégia.

PRECONCEITO
1.Ideia preconcebida.
2.Suspeita, intolerância, aversão a outras raças, credos, religiões, etc.

RELIGIÃO
1.Crença na existência de força ou forças sobrenaturais.
2.Manifestação de tal crença pela doutrina e ritual próprios.
3.Devoção.

RAZÃO
1.Faculdade de avaliar, julgar, ponderar ideias universais; raciocínio, juízo.
2.Faculdade de estabelecer relações lógicas, de raciocinar; raciocínio, inteligência.
3.Bom senso; prudência.
4.O direito natural; o princípio ou capacidade da conduta moral.
5.Causa, motivo.
6.Relação quantitativa entre grandezas da mesma espécie.
7.Mat. Quociente de dois números.
8.Mat. Diferença entre os termos consecutivos de uma progressão aritmética.
9.Com. Livro de escrituração mercantil que contém o resumo das contas lançadas no diário.

RACIOCÍNIO
1.Encadeamento, aparentemente lógico, de juízos ou pensamentos.
2.Capacidade de raciocinar.

RACIONAL
1.Que usa da razão ou é capaz de usá-la (por oposição aos instintos, paixões, etc.).
2.Que resulta do uso da razão: método racional.
3.Relativo a ou que exprime razão.

RACISMO
1.Doutrina que sustenta a superioridade de certas raças.
2.Preconceito ou discriminação em relação a indivíduo(s) considerado(s) de outra(s) raça(s).

RESSURREIÇÃO
1. Ato ou efeito de ressurgir ou ressuscitar.

REVOLUÇÃO
1.Ato ou efeito de revolver(-se) ou revolucionar(-se).
2.Rebelião armada; revolta, sublevação.
3.Transformação radical de estrutura política, econômica e social, dos conceitos artísticos ou científicos,
4.Astr. Movimento de um astro em redor de outro.

RITO
1.As regras e cerimônias próprias da prática de uma religião.
2.Culto; religião.
3.Qualquer cerimônia sagrada ou simbólica.

SABEDORIA
1.Grande conhecimento; saber, erudição.
2.Qualidade de sábio.
3.Prudência, sensatez.

SACRAMENTO
1. Cada um dos sinais sagrados (batismo, crisma, eucaristia, penitência, ordem, matrimônio e a extrema-unção) instituídos por Jesus Cristo para a salvação divina dos fiéis.

SAGRADO
1.Que se sagrou.
2.Relativo às coisas divinas, à religião; sacro, santo.
3.Venerável; santo.
4. Aquilo que é sagrado; sacro.

SALOMÔNICO
1. Relativo ao, ou próprio de Salomão (c.970–930 a.C.), filho de Davi e rei do antigo Israel, tido como sábio e criterioso.

SENSAÇÃO
1.Fisiol. Impressão causada num órgão receptor por um estímulo e que, por via aferente, é levada ao sistema nervoso central.
2.Surpresa, ou grande impressão.

SENSO
1.Faculdade de apreciar, de julgar, de sentir; sentido.
2.Juízo.

SILOGISMO
1. Dedução formal em que, postas duas proposições, as premissas, delas se tira uma terceira, a conclusão.

SISTEMÁTICA
1.Sistematização.
2.Biol. O estudo dos sistemas e princípios de classificação e nomenclatura.

SISTEMÁTICO
1.Relativo a, ou que segue um sistema.
2.Ordenado, metódico.
3.Relativo a sistemática.

SOCIEDADE
1.Agrupamento de seres que vivem em estado gregário.
2.Grupo de indivíduos que vivem por vontade própria sob normas comuns; comunidade.
3.Grupo de pessoas que, submetidas a um regulamento, exercem atividades comuns ou defendem interesses comuns; grêmio, associação, agremiação.
4.Meio humano em que o indivíduo está integrado.
5.Contrato pelo qual pessoas se obrigam a reunir esforços ou recursos para a consecução dum fim comum.

SOFISTA
1.Na Grécia antiga, aquele que tinha por profissão ensinar a sabedoria e a arte de falar em público.
2.Que argumenta com sofismas, ou é dado a empregá-los.

SONHOS
1.Sequência de fenômenos psíquicos (imagens, atos, ideias, etc.) que involuntariamente ocorrem durante o sono.
2.Aquilo com que se sonha.
3.Fig. Fantasia, ilusão.
4.Fig. Desejo, aspiração.
5.Cul. Bolinho leve, frito, feito com farinha, leite e ovos.

SUPERSTIÇÃO
1.Sentimento religioso baseado no temor ou na ignorância, e que induz a admitir falsos deveres, recear coisas fantásticas, etc.
2.Crença em presságios tirados de fatos apenas fortuitos.
3.Fig. Apego exagerado e/ou infundado a algo.

Técnica
1.O conjunto de processos duma arte ou ciência.
2. Processo.

TECNOLOGIA
1. Conjunto de conhecimentos, esp. princípios científicos, que se aplicam a um determinado ramo de atividade.

TEOLOGIA
1. Estudo das questões referentes ao conhecimento da divindade e de suas relações com os homens.

TIRANIA
1.Domínio ou poder de tirano.
2.Governo opressor.
3.Violência, opressão.

TOLERÂNCIA
1.Qualidade de tolerante.
2.Ato ou efeito de tolerar.
3.Pequenas diferenças para mais ou para menos.
4.Respeito ao direito que os indivíduos têm de agir, pensar e sentir de modo diverso do nosso.

UNIVERSO
1.O conjunto de tudo quanto existe (incluindo-se a Terra, os astros, as galáxias e toda a matéria disseminada no espaço); o cosmo.
2.A Terra, e seus habitantes.

VERDADE
1.Conformidade com o real.
2.Coisa verdadeira.
3.Princípio certo.

VIRTUDE
1.Disposição firme e constante para a prática do bem.
2.Força moral.
3.Ato virtuoso.
4.Qualidade própria pra produzir certos efeitos.
5.Causa, razão.
6.Validade, legitimidade.

VIRTUDES TEOLOGAIS
1. Rel. A fé, a esperança e a caridade.

VISÃO
1.Ato ou efeito de ver.
2.Fisiol. O sentido da vista.
3.Ponto de vista; aspecto.
4.Imagem vã, que se julga ver em sonhos ou por medo, superstição, sugestão, etc.; visagem.
5. Fantasma.

DICIONÁRIO SOCIOLÓGICO BÁSICO

DICIONÁRIO BÁSICO DE SOCIOLOGIA

A AÇÃO SOCIAL.
De forma ampla, pode ser conceituada como todo esforço organizado, visando alterar as instituições estabelecidas. De forma particular, é conceituada pelos autores que utilizam a abordagem da ação na análise sociológica da sociedade, sendo que os principais representantes são Max Weber e Talcott Parsons. Para Weber, a ação social seria a conduta humana, pública ou não, a que o agente atribui significado subjetivo; portanto, é uma espécie de conduta que envolve significado para o próprio agente. Por sua vez, Parsons tem como ponto de partida a natureza da própria ação: toda a ação é dirigida para a consecução de objetivo. Um indivíduo (ator), esforçando-se por atingir determinado objetivo, tem de possuir algumas idéias e informações sobre os "objeto" que são relevantes para a sua consecução, além de ter alguns sentimentos a respeito deles, no que concerne às suas necessidades; e, finalmente, tem de fazer escolhas.

ACOMODAÇÃO.
É um processo social com o objetivo de diminuir o conflito entre indivíduos ou grupos, reduzindo o conflito ou mesmo encontrando um novo modus vivendi (veja MODUS VIVENDI). É um ajustamento formal e externo, aparecendo apenas nos aspectos externos do comportamento, sendo pequena ou nula a mudança interna, relativa a valores, atividades e significados.


ACULTURAÇÃO
Processo pelo qual duas ou mais culturas diferentes, entrando em contacto contínuo, originam mudanças importantes em uma delas ou em ambas.
Quando dois ou mais grupos entram em contato direto e contínuo, geralmente ocorrem mudanças culturais nos grupos, pois verifica-se a transmissão de traços culturais de uma sociedade para outra. Alguns traços são rejeitados e outros aceitos, incorporando-se, frequentemente com alterações significativas, à cultura resultante. É a fusão de culturas diversas, dando origem a uma nova cultura.

ADAPTAÇÃO.
De maneira ampla, significa o ajustamento biológico do ser humano ao ambiente físico em que vive. Pode também ser aplicada à vida em sociedade, que ocasiona o surgimento de certo denominador comum entre os componentes de uma sociedade particular, certo grau de adesão e conformidade às normas estabelecidas, que varia com a margem de liberdade e de autonomia que o meio social permite ao indivíduo.

AGREGADOS.
Constituem uma reunião de pessoas frouxamente aglomeradas que, apesar da proximidade física, têm um mínimo de comunicação e de relações sociais. Apresentam as seguintes características: anonimato, não-organização, limitado contacto social, insignificante modificação no comportamento dos componentes, são territoriais e temporários. 0s principais agregados são: manifestações públicas (agregados de pessoas reunidas deliberadamente com determinado objetivo); agregados residenciais (apesar dos seus componentes estarem próximos, mantêm-se relativamente estranhos; não há, entre eles, contacto e interação e também não possuem organização); agregados funcionais (constituem uma zona territorial onde os indivíduos têm funções específicas); multidões (agregados pacíficos ou tumultuosos de pessoas ocupando determinado espaço físico).

AGRUPAMENTO SOCIAL.
Uma reunião de indivíduos, uma associação.

ALIENAÇÃO.
Processo que deriva de uma ligação essencial à ação, à sua consciência e à situação dos indivíduos, pelo qual se oculta ou se falsifica essa ligação de modo que o processo e os seus produtos apareçam como indiferentes, independentes ou superiores aos homens que são, na verdade, seus criadores. No momento em que a uma pessoa o mundo parece constituído de coisas – independentes umas das outras e não relacionadas – indiferentes à sua consciência, diz-se que esse indivíduo se encontra em estado de alienação. Condições de trabalho, em que as coisas produzidas são separadas do interesse e do alcance de quem as produziu, são consideradas alienantes. Em sentido amplo afirma-se que é alienado o indivíduo que não tem visão – política, econômica, social – da sociedade e do papel que nela desempenha.

ANARQUIA.
Ausência de controle social pelo estado; desordem e confusão na sociedade.

ANIMISMO.
Consiste na crença de que todas as coisas, animadas ou inanimadas, estão dotadas de almas pessoais que nelas residem; é a crença em seres espirituais, isto é, almas, espíritos e espectros.

ANOMIA.
Ausência de normas. Aplica-se tanto à sociedade como a pessoas: significa estado de desorganização social ou pessoal ocasionado pela ausência ou aparente ausência de normas.

ANTINOMIA.
Situação em que as normas de um grupo ou sociedade são contraditórias ou opostas entre si.

ANTROPOLOGIA
Ciência social que estuda e pesquisa as semelhanças e diferenças culturais entre os vários agrupamentos humanos, assim como a sua origem e a evolução das culturas.
Do grego, significa: antropos = homem, e logia = estudo, isto é, estudo do homem.

ANTROPOMORFISMO.
É um tipo de pensamento religioso, ou crença, que estende atributos humanos, tanto físicos como psíquicos, à divindade.

ÁREAS CULTURAIS. Áreas geográficas onde há semelhança, em relação aos traços, complexos e padrões de culturais de grupos humanos (veja TRAÇOS, COMPLEXOS e PADRÕES CULTURAIS).

ARISTOCRACIA.
Sistema político em que o governo é exercido por pessoa da nobreza, por uns poucos privilegiados.

ASSIMILAÇÃO.
Processo social em virtude do qual indivíduos e grupos diferentes aceitam e adquirem padrões comportamentais, tradição, sentimentos e atitudes de outra parte. É um ajustamento interno e indício da integração sócio-cultural, ocorrendo principalmente nas populações que reúnem grupos diferentes. Em vez de apenas diminuir, pode terminar com o conflito (veja CONFLITO).

ASSINCRONIA.
Segundo Gino Germani, a sincronia ocorre quando os vários aspectos da sociedade e da cultura não marcham no mesmo ritmo; é a qualidade do que não ocorre ao mesmo tempo, sincronicamente.

ASSOCIAÇÕES.
São organizações sociais cuja característica é ser mais especializada e menos universal do que as instituições (veja INSTITUIÇÕES); em conseqüência, apresentam, em geral, determinadas adaptações às classes sociais, grupos profissionais, categorias biológicas (veja CATEGORIAS), grupos de interesses, etc.

ATITUDE.
Processo da consciência individual que determina a real ou possível atividade do indivíduo no mundo social. Para alguns autores é objeto (Thomas). AUTORIDADE. É dotado de autoridade o indivíduo que exerce um poder legítimo (veja PODER e LEGITIMIDADE).

BUROCRACIA.
Organização com cargos hierarquizados, delimitados ainda a tendência de agir da maneira coerente com referência a certo por normas, com área específica de competência e de autoridade, dotados tanto de poder de coerção quanto da limitação desta, onde a obediência é devida ao cargo e não à pessoa que o ocupa; as relações devem ser formais e impessoais, sem apropriação do cargo que, para ser preenchido, exige competência específica; todos os atos administrativos e decisões têm de ser formulados por escrito.

CAPITAL.
É todo bem utilizado pelos seres humanos na produção de outros bens ou serviços. O ser humano recorre ao capital ou instrumentos de produção na sua atividade produtora, pois dessa forma obtém maior eficiência no seu trabalho. O dinheiro é capital sob forma financeira.

CAPITALISMO.
Sistema em que os meios de produção são de propriedade privada de uma pessoa (ou grupo de pessoas) que investe o capital; o proprietário dos meios de produção (capitalista) contrata o trabalho de terceiros que, portanto, vendem a sua força de trabalho para a produção de bens. Estes, depois de vendidos, permitem ao capitalista, não apenas a recuperação do capital investido, mas também a obtenção de um excedente - o lucro. Tanto a compra dos meios e fatores de produção quanto à venda dos produtos, resultantes da atividade empresarial, realizam-se no mercado de oferta e procura de bens e serviços, existente na sociedade capitalista.

CASTA.
Um sistema de castas compõe-se de um número muito grande de grupos hereditários, geralmente locais, rigidamente endogâmicos, superioridade; dispostos numa hierarquia geralmente de a inferioridade e correspondem diferenciações profissionais, são impermeáveis a movimentos de mobilidade social (veja MOBILIDADE SOCIAL), são reconhecidos por lei e possuem quase sempre um fundo religioso.

CATEGORIAS.
Pluralidade de pessoas que são consideradas como uma unidade social pelo fato de serem efetivamente semelhantes em um ou mais aspectos (Fichter). Não há necessidade de proximidade ou contacto mútuo para que as pessoas pertençam a uma categoria social.

CIDADANIA.
Relação entre o indivíduo e o país em que vive. Qualidade ou estado do cidadão.

CIDADE.
É um aglomerado permanente, relativamente grande e denso, de indivíduos socialmente heterogêneos (Wirth).

CIÊNCIA.
É todo um conjunto de atitudes e de atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação (Trujillo).

CIVILIZAÇÂO.
Grau de cultura bastante avançado no qual se desenvolvem bem as Artes e as Ciências, assim como a vida política (Winick). Características essenciais da civilização: as hierarquias sociais internas, a especialização, as cidades e as grandes populações, o crescimento das matemáticas e a escrita (Childo).

CLÃ.
Conjunto de famílias que têm ou presumem ter uma ascendência comum. Grupo de parentes baseado numa regra de descendência, geralmente medida tanto pela linha masculina quanto pela linha feminina (parentesco através de um dos pais) e numa regra de residência (mesma localidade). Os membros do clã traçam a sua linha de ascendência a partir de um antepassado original, que pode existir somente no passado mitológico: um animal, um ser humano, um espírito ou uma característica da paisagem.

CLASSE SOCIAL.
É todo grupo de pessoas que apresenta uma mesma situação com relação a elementos da produção (trabalho, capital e recursos naturais). É um agrupamento legalmente aberto, mas na realidade semifechado; solidário; antagônico em relação a outras classes sociais; em parte organizado, mas principalmente semiorganizado; em parte consciente da sua unidade e existência, e em parte não; característico da sociedade ocidental a partir do Século XVIII; é multivinculado, unido por dois liames univinculados, o ocupacional e o econômico (ambos tomados no sentido mais lato) e por um vínculo de estratificação social no sentido da totalidade dos seus direitos e deveres basicamente diferentes das outras classes sociais (Sorokin).

CÓDIGOS.
epresentam modelos culturais que exercem determinado "constrangimento" sobre a ação de indivíduos e grupos; são normas de conduta, cujo poder de persuasão ou de dissuasão repousa, em parte, nas sanções (veja SANÇÕES), positivas ou negativas, de aprovação ou desaprovação, que as acompanham.

COMPETIÇÃO.
Forma mais elementar e universal de interação, consistindo na luta incessante por coisas concretas, por status ou prestígio; é contínua, e geralmente inconsciente e impessoal.

COMPLEXOS CULTURAIS.
Conjunto de traços ou um grupo de traços associados formando um todo integral (veja TRAÇOS CULTURAIS).

COMUNICAÇÃO.
Processo pelo qual idéias e sentimentos se transmitem de indivíduo para indivíduo, tornando possível a interação social (veja INTERAÇÃO). É fundamental para o homem, enquanto ser social, e para a cultura. Pode dar-se através de meios não vocais, sons inarticulados, palavras (linguagem falada ou escrita) e símbolos.

COMUNIDADE.
É essencialmente ligada ao solo, em virtude dos seus componentes viverem de maneira permanente em determinada área geográfica, além da consciência de pertencerem, ao mesmo tempo, ao grupo e ao lugar, e de partilharem o que diz respeito aos principais assuntos das suas vidas, participando de uma mesma cultura. Têm consciência das necessidades dos indivíduos, tanto dentro como fora do seu grupo imediato e, por essa razão, apresentam tendência para cooperar estritamente.

COMUNISMO.
Como o socialismo (veja SOCIALISMO), o comunismo é mais uma doutrina econômica do que política. Consiste numa filosofia social ou sistema de organização social baseada no principio da propriedade pública, coletiva, dos meios materiais de produção e de serviço econômico; encontra-se unido a doutrinas que se preocupam em formular os procedimentos mediante os quais pode ser estabelecido e conservado. Sob este aspecto, difere do socialismo, por preconizar a impossibilidade da reforma e de a sua instauração em medidas fragmentárias e de caráter lento. Outro ponto de discordância apresenta-se no que se refere ao rendimento: se ambos os sistemas consideram válidos os rendimentos advindos do trabalho (não aqueles, porém, que derivam da propriedade), o socialismo admite que o rendimento seja medido pela capacidade pessoal ou pelo rendimento social manifestado pela competência dentro do sistema coletivo, ao passo que o comunismo aspira suprimir até mesmo este último tipo de competência: o lema comunista é "de cada um segundo a sua capacidade e a cada um segundo as suas necessidades". Nenhum dos países simplificadamente denominados comunistas, atingiram este estágio; ficaram na fase de "ditadura do proletariado" ou "democracia popular". A Perestroika, palavra russa que significa reestruturação e que designa a política iniciada por Gorbatchov na exURSS, marcou o princípio do fim destes regimes.

CONDUTA.
Consiste no comportamento humano autoconsciente, isto é, comportamento controlado pelas expectativas (veja EXPECTATIVA DE COMPORTAMENTO) de outras pessoas.

CONFLITO.
Luta consciente e pessoal, entre indivíduos ou grupos, em que cada um dos contendores almeja uma condição, que exclui a desejada pelo adversário.

CONFORMIDADE.
Seria a ação orientada para uma norma (ou normas) especial, compreendida dentro dos limites do comportamento por ela permitidos ou delimitados. Desta maneira, dois fatores são importantes no conceito de conformidade: os limites de comportamento permitidos e determinadas normas que, consciente ou inconscientemente, são parte da motivação da pessoa.

CONSCIÊNCIA DE CLASSE.
Consiste no fato de dar-se conta ou perceber as diferenças que existem entre a própria situação de classe e a de outro indivíduo ou indivíduos. Essas atitudes podem consistir num sentimento de inferioridade ou de superioridade, respectivamente, se os outros pertencem a classes sociais (veja CLASSES SOCIAIS) superiores ou inferiores. Podem dar lugar a um sentimento de oposição ou de hostilidade, à medida que se percebem as diferenças de interesses, em sociedades que possuem a luta de classes, ou simplesmente um sentimento de afastamento ou reserva, devido à diferença de usos sociais, costumes e ideologias das diferentes classes.

CONSCIÊNCIA COLECTIVA.
Soma de crenças e sentimentos comuns à média dos membros da comunidade, formando um sistema autônomo, isto é, uma realidade distinta que persiste no tempo e une as gerações (Durkheim).

CONSENSO SOCIAL.
Conformidade de pensamentos, sentimentos e ações que caracterizam os componentes de determinado grupo ou sociedade (Willians).

CONTATO.
É a fase inicial da interestimulação, sendo as modificações resultantes denominadas interação (veja INTERAÇÃO). É um aspecto primário e fundamental do processo social (veja PROCESSO SOCIAL) porque do contacto dependerão todos os outros processos ou relações sociais. Divide-se em: contactos diretos (aqueles que ocorrem por meio da percepção física, portanto, realizados face a face); contactos indiretos (realizados através de intermediários - com os quais se terá um contacto direto ou meios técnicos de comunicação); contactos voluntários (derivados da vontade própria dos participantes, de maneira espontânea, sem coação); contactos involuntários (derivam da imposição de uma das partes sobre a outra); contactos primários (pessoais, íntimos e espontâneos, em que os indivíduos tendem a compartilhar das suas experiências particulares; envolvem elemento emocional, permitindo certa fusão de individualidades que dão a origem ao "nós"); contactos secundários (são contactos formais, impessoais, calculados e racionais, geralmente superficiais, envolvendo apenas uma faceta da personalidade); contactos do "nosso grupo" (fundamentados no fenômeno do etnocentrismo (veja ETNOCENTRISMO) com a sobrevalorização da cultura e dos costumes. Há uma tendência para a identificação com os elementos do grupo, mantendo relações baseadas em simpatia, sentimento de lealdade, amizade e até mesmo de altruísmo; contactos do "grupo alheio" contacto com pessoas estranhas, cuja cultura e costumes são menosprezados. Considerados estranhos, forasteiros, adversários ou inimigos, os sentimentos que eles despertam são de indiferença ou inimizade); contactos categóricos (resultam da classificação que fazemos de uma pessoa desconhecida, baseada na sua aparência física, cor da pele, feições, profissão, etc., de acordo com as características atribuídas a ela pelo "nosso grupo"); contactos simpatéticos (baseados em qualidades manifestadas pelos indivíduos e não em características de categorias) (vide CATEGORIAS).

CONTROLE SOCIAL.
Conjunto das sanções (veja SANÇÕES) positivas e negativas a que uma sociedade recorre para assegurar a conformidade das condutas aos modelos estabelecidos (Rocher). O controle social pode ser informal (natural, espontâneo, baseado nas relações pessoais e íntimas que ligam os componentes do grupo) e formal (artificial, organizado, exercido principalmente pelos grupos secundários) (veja GRUPO SECUNDÁRIO, onde as relações são formais e impessoais).

COOPERAÇÃO.
É o tipo particular de processo social em que dois ou mais indivíduos ou grupos atuam em conjunto para a consecução de um objetivo comum. É requisito especial e indispensável para a manutenção e continuidade dos grupos e sociedades.

COSTUMES.
Normas de conduta coletiva, obrigatória, dentro de um grupo social.

CRENÇA.
Aceitação como verdadeira de determinada proposição, que pode ou não ser comprovada. Tem a possibilidade de ser tanto intelectual (crença científica) como emocional, falsa ou verdadeira. A realidade da crença independe da verdade intrínseca e objetiva de dada proposição (ou a ausência dela).

CRESCIMENTO.
Transformação definida e contínua, determinada quantitativamente, com relação à magnitude; difere do desenvolvimento (veja DESENVOLVIMENTO) por ser uma variação unidimensional, que se limita a determinado sector da organização social, ao passo que desenvolvimento abrange os diferentes sectores da sociedade, de forma harmônica, constituindo-se num fenômeno multidimensional.

CULTURA.
Conjunto de bens materiais que caracterizam um determinado agrupamento humano. Forma comum e aprendida da vida, que compartilham os membros de uma sociedade, e que consta da totalidade dos instrumentos, técnicas, instituições, atitudes, artes, lei, crenças, motivações e sistemas de valores que o grupo conhece (Foster).

CULTURA do trabalho DE "FOLK".
É a cultura do povo iletrado. É pequena, homogênea, isolada; economicamente auto-suficiente e de tecnologia simples; com divisão rudimentar baseada, principalmente, no sexo, parentesco e idade; ágrafa ou com escrita rudimentar e, nesse último caso, constituindo-se em mero complemento da tradição oral; relativamente integrada, com modos de vida intimamente relacionados, e possuindo uma concordância mútua; comportamento fortemente padronizado, em bases convencionais; tradicional, espontânea, não crítica e com forte senso de solidariedade grupal; mudança cultural e social lenta (veja MUDANÇA CULTURAL e MUDANÇA SOCIAL), possuindo formas de controlo tradicionais (veja CONTROLE SOCIAL) e não organizadas, com cunho de espontaneidade, isto é, informais; sociedade familiar e sagrada, com animismo e antropomorfismo (veja ANIMISMO e ANTROPOMORFISMO) manifestos; ausência de mercado, de moedas e do conceito "lucro", com economia baseada na troca (Redfield). Opõe-se à civilização.

CULTURA DE MASSA.
É a divulgação, sem que se possa contestálas ou debatê-las, de mensagens pré-fabricadas, cuja mediocridade prevê a sua aceitação por pessoas de qualquer nível de conhecimento e idade mental, nivelando "por baixo" as informações, uniformizando o uniforme e sintetizando os lugares-comuns, com a finalidade de tornar a cultura um conjunto semelhante, constante e não questionado.

DEMOCRACIA.
Filosofia ou sistema social que sustenta que o indivíduo, apenas pela sua qualidade de pessoa humana, e sem consideração às suas qualidades, posição, status, raça, religião, ideologia ou patrimônio, deve participar dos assuntos da comunidade e exercer nela a direção que proporcionalmente lhe corresponde.

DESEJO.
Expressão de impulsos inatos insatisfeitos; na busca de satisfação, o desejo seria a força motivadora, a base de todas as ações.

DESEMPREGO.
Estado de desocupação do emprego assalariado, que dispensa o empregado apto ao trabalho e desejoso de exercê-lo.

DESENVOLVIMENTO.
Processo de mudança social que consiste na transformação qualitativa da sociedade, na mudança de suas características. Ocorre como uma inter-relação de contraponto entre a diferenciação (fator de divisibilidade da sociedade estabelecida) e a integração (fator de unificação, em novas bases, das estruturas diferenciadas). Desta maneira, para haver desenvolvimento, é necessário que haja uma integração adequada dos elementos diferenciados, abrangendo as seguintes etapas: processo (qualquer transformação definida e contínua, que ocorra numa estrutura preexistente); segmentação (tipo intermediário entre processo e as transformações da estrutura social); transformação estrutural (surgimento de complexos de organizações e papéis qualitativamente novos); integração (elemento unificador das estruturas diferenciadas) (Smelser).

DESORGANIZAÇÃO SOCIAL.
É um estado relativo e, como a estabilidade, existe em diferentes graus. Em toda a sociedade, sempre operam dois conjuntos de forças, os que criam estabilidade e os que produzem instabilidade. Numa sociedade estável há um equilíbrio entre ambos. Quando os últimos se tornam mais poderosos do que os primeiros, ocorre a desorganização social; esta é, portanto, uma perturbação no equilíbrio das forças, o que produz uma desintegração das instituições (veja INSTITUIÇÕES) e um enfraquecimento do seu controlo. A sociedade é, então, envolvida por todos os tipos de problemas sociais (veja PROBLEMAS SOCIAIS) (Koenig).

DESVIO.
O comportamento de um desvio é conceituado não apenas como um comportamento que infringe uma norma por acaso, mas também como um comportamento que infringe determinada norma para a qual a pessoa está orientada naquele momento; o comportamento de um desvio consiste, pois, em infração motivada.

DIFUSÃO CULTURAL.
Processo de transferência dos traços culturais de uma região para outra ou de uma parte da cultura para outra (veja TRAÇOS CULTURAIS).

DISTÂNCIA SOCIAL.
É a medida das diferenças de posições sociais ou status (veja STATUS) entre indivíduos e grupos. Existe pouca ou nenhuma distância social entre pessoas com posição social semelhante ou idêntica e, ao contrário, a distância social revelar-se-á grande entre pessoas com posições sociais diferentes, tendendo a aumentar à medida que essas diferenças forem maiores e mais numerosas.

DIVISÃO DO TRABALHO.
Distribuição de seres humanos, pertencentes á mesma comunidade, em ocupações interdependentes e complementares.

EDUCAÇÃO.
Transmissão cultural das gerações adultas às gerações mais novas. É a ação exercida, pelas gerações adultas, sobre as gerações que não se encontram preparadas para a vida social; tem como objeto suscitar e desenvolver, na criança, um certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política, no seu conjunto, e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destina (Durkheim).

EFEITOS PERVERSOS.
Efeitos não desejados, e geralmente opostos, de ações intencionais, visando a um objetivo específico.

ELITE.
É uma minoria prestigiada e dominante dentro de uma sociedade. Compreende as pessoas e os grupos que, graças ao poder histórico de uma coletividade, seja pelas decisões tomadas, seja pelas idéias, sentimentos ou emoções que exprimem ou simbolizam (Rocher).

EMPRESA.
Complexo de atividades econômicas, desenvolvidas sob o controlo de uma entidade jurídica (pessoa ou pessoas físicas, sociedade mercantil ou cooperativa, instituição privada sem fins lucrativos e organizações públicas).

ENCULTURAÇÃO.
É o processo social de introduzir na mente do indivíduo a cultura; o mesmo que inculturação.

ENDOCULTURAÇÃO.
Processo de aprendizagem e educação de uma cultura, desde a infância até à idade adulta (veja CULTURA). que detêm ou à influência que exercem, contribuem para a ação

ESCOLA.
Instituição social especificamente organizada para transmitir às crianças a herança cultural, visando integrá-la na sociedade em que vive; é a instituição social destinada a transmitir a educação de forma sistemática.

ESPAÇO SOCIAL.
É uma espécie de universo constituído pela população humana; sem haver seres humanos, ou existindo apenas um, não há espaço social.

ESTADO.
É uma nação politicamente organizada. É constituído, portanto, pelo povo, território e governo. Engloba todas as pessoas dentro de um território delimitado - governo e governados.

ESTAMENTO.
Constitui uma forma de estratificação social com camadas sociais mais fechadas do que as classes (veja CLASSE SOCIAL) e mais abertas do que as castas (veja CASTAS), reconhecidas por lei e geralmente ligadas ao conceito de honra.

ESTEREÓTIPOS.
São construções mentais falsas, imagens e idéias de conteúdo alógico, Os que estabelecem em critérios socialmente não falsificados. critérios baseiam-se características comprovadas e não demonstradas, atribuídas a pessoas, a coisas e a situações sociais, mas que, na realidade, não existem.

ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL.
Diferenciação de indivíduos e grupos em posições (status), estratos ou camadas, mais ou menos duradouros e hierarquicamente sobrepostos. Características: tem caráter social, é antiga, é onipresente, é diversa nas suas formas, tem influência, isto é, as coisas mais importantes, mais desejadas e, freqüentemente, mais escassas na vida humana constituem os materiais básicos, que são desigualmente distribuídos entre os componentes das diversas camadas.

ESTRUTURA DA CIDADE.
Consiste num produto da interação competitiva entre as pessoas, as facilidades de mercado, as agências de transporte e de comunicação, os tipos de funções exercidas e a sua localização (Hollingshead).

ESTRUTURA SOCIAL.
Partindo da constatação de que os membros e os grupos de uma sociedade são unidos por um sistema de relações de obrigação, isto é, por uma série de deveres e direitos (privilégios) recíprocos, aceites e praticados entre si, a estrutura social refere-se à colocação e à posição de indivíduos e de grupos dentro desse sistema de relações de obrigação. Por outras palavras, o agrupamento de indivíduos, de acordo com posições, que resulta dos padrões essenciais de relações de obrigação, constitui a estrutura social de uma sociedade (Brown e Barnett).

ÉTICA.
Estudo dos juízos de apreciação, de valores referentes à conduta humana, e suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal. Conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano.

ETNIA.
Grupo biológico e culturalmente homogênio. População ou grupo social que apresenta homogeneidade cultural, compartilhando história e origem comuns.

ETNOCENTRISMO.
Atitude emocional que sustenta o grupo, a raça ou a sociedade a que uma pessoa pertence, superiores a outras entidades raciais, sociais ou culturais. Esta atitude encontra-se associada ao desprezo pelo estrangeiro ou pelo forasteiro, assim como pelos seus costumes.

EXPECTATIVA DE COMPORTAMENTO.
Consiste no que as pessoas em determinadas situações sociais. ao redor do indivíduo esperam dele, no que se refere à sua conduta

FAMÍLIA.
Grupo social caracterizado pela residência comum, pela cooperação econômica e pela reprodução. A família é constituída pelos pais e pelos filhos.

FACTO SOCIAL.
É toda a maneira de agir, fixa ou não, susceptível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior, que é geral numa dada sociedade, apresentando uma existência própria, independentemente das manifestações individuais que possa ter (Durkheim).
FASCISMO.
Sistema político nacionalista, antidemocrático, liderado por Benito Mussolini (1883–1945), na Itália. Forma de nacionalismo totalitário em que a nação é absorvida pelo estado, que é dirigido por um partido que encarna os ideais nacionais. Versão italiano do Nazismo da Alemanha.

FEUDALISMO.
Sistema social vigente na Europa Ocidental, aproximadamente entre os séculos X e XVIII, com características políticas, econômicas, jurídicas e militares, particulares. Sob este aspecto, abrange outras regiões que, à semelhança da Idade Média européia, possuíam instituições do estilo feudal (Egito antigo, Índia, Império Bizantino, mundo árabe, Império Turco, Japão, etc.). As características determinantes do feudalismo apresentam: um desenvolvimento extremo dos laços de dependência de homem para homem, com uma "classe" (veja ESTAMENTO) de guerreiros especializados que ocupam os escalões superiores da hierarquia (veja ESTRATIFICAÇÃO) - juridicamente fundamentada; um parcelamento máximo do direito da propriedade; uma hierarquia oriunda dos direitos sobre a terra (proveniente do parcelamento), e que corresponde à hierarquia dos laços de dependência pessoal; um parcelamento de poder público, criando em cada região uma hierarquia de instâncias autônomas que exercem, no seu próprio interesse, poderes normalmente atribuídos ao Estado e, em épocas anteriores, quase sempre da efetivas competência deste. A concepção política baseia-se, portanto, nas relações individuais e na fidelidade entre vassalos e suseranos, com pouca autoridade central, sendo o rei, na maioria dos casos, o mais alto suserano. Economicamente, a terra é o elemento fundamental da riqueza: a sua fragmentação, acompanhada do estabelecimento de laços pessoais, cria o sistema de suserania e vassalagem: quem doa a terra é o senhor feudal ou suserano; quem a recebe, podendo transmiti-la aos seus descendentes, é o vassalo.

FOLCLORE.
Conjunto de tradições, lendas ou crenças populares de um pais ou região, expressas em cantos, lendas, provérbios, canções ou danças. Conjunto orgânico de modos de sentir, pensar e agir históricos, caracterizado pela espontaneidade. peculiares às camadas populares das sociedades "civilizadas" ou FOLKWAYS. Padrões não obrigatórios de comportamento social exterior, que constituem ou os modos coletivos e de conduta, pela convencionais espontâneos, reconhecidos aceites sociedade; regem a maior parte da vida quotidiana, mas não são impostos.

FORÇAS PRODUTIVAS.
As relações de produção (veja RELAÇÕES DE PRODUÇÃO) são constituídas, numa sociedade de classes, por uma dupla relação que engloba as relações dos homens com a natureza de produção material. São elas: relações de agentes de produção com o objeto e relação com os meios de trabalho, sendo que a última origina as forças produtivas.




FORÇAS SOCIAIS.
De modo geral, pode ser entendida como todo o estímulo ou impulso efetivo que conduz a uma ação social. De forma concreta, uma força social, representa o consenso por parte de um número suficiente de membros de uma sociedade, que tenha a finalidade de acarretar uma ação ou mudança social de certa índole. No plural - forças sociais - é utilizada para designar os impulsos associação e de formação de grupos.

FUNÇÕES LATENTES.
Motivos, que conduzem aos tipos fundamentais de consequências não pretendidas, não esperadas e inclusive, não reconhecidas.

FUNÇÕES MANIFESTAS.
Finalidades pretendidas e esperadas das organizações.

GOVERNO.
Como entidade objetiva, refere-se aos indivíduos e governo exerce um controle imperativo no âmbito de um território definido onde reivindica, com êxito, o monopólio da força.

GRUPOS.
Formam uma coletividade identificável, órgãos que têm a responsabilidade de conduzir a ação do Estado. Um estruturada, contínua, de pessoas sociais que desempenham papéis recíprocos, segundo determinadas normas, interesses e valores sociais, para a consecução de objetivo comuns (Fichter).

GRUPOS PRIMÁRIOS.
São caracterizados por uma íntima cooperação e associação face a face. São primários sob vários aspectos, principalmente porque são fundamentais na formação da natureza social e nos ideais do indivíduo. O resultado dessa associação íntima é, psicologicamente, certa fusão das individualidades num todo comum, de modo que o próprio ego individual se identifica, pelo menos para vários fins, com vida e os propósitos comuns ao grupo. Possivelmente a maneira mais simples de descrever essa totalidade consiste em apresentá-la como "nós", porque envolve a espécie de simpatia e de identificação mútuas para os quais o "nós" é a expressão natural (Cooley).

GRUPOS DE REFERÊNCIA.
Exercem ascendência sobre os indivíduos pela natureza e modo de identificação que neles despertam. Geralmente, a pessoa não pertence (mas pode pertencer) ao grupo de referência, que tem o condão de influenciá-lo, originando uma "assimilação" (ver ASSIMILAÇÃO) psicológica, funcionando como quadro de referência para as aspirações, tomada de consciência, opiniões, atitudes e padrões de comportamento do indivíduo.

GRUPO SECUNDÁRIO.
Possui certas características que se apresentam como opostas às do grupo primário. As relações geralmente são estabelecidas por contacto indireto (veja CONTACTO) e, no caso de serem por contacto direto, são passageiras e desprovidas de intimidade; as relações são ainda formais e impessoais. No grupo secundário, a consciência do "nós" é fraca, o tipo de contacto predominantemente secundário e categórico (veja CONTACTO SECUNDÁRIO e CONTACTO CATEGÓRICO), a posição dos membros define-se em relação aos papéis que lhes cabem (veja PAPÉIS), sendo sua participação limitada à contribuição que prestam.


GRUPO SOCIAL.
Reunião de duas ou mais pessoas, associadas permanentemente pela interação, e, por issso, capazes de ação conjugada, visando a um objetivo comum. Temos: - grupo primário: em que predominam os contatos primários; - grupo secundário: em que predominam os contatos secundários.

HABITAT.
Área apropriada para ocupação por uma espécie, grupo ou pessoa. Pode ter alguma significação associativa, porquanto se refere a uma área em que se realizam todas as atividades essenciais à vida (Anderson).

HÁBITO.
Forma de conduta individual, mecanizada ou automatizada pelo indivíduo.

HINTERLAND.
Área que é fonte de sustento e de matérias-primas constitui, ao mesmo tempo, em mercado para os seus produtos.

HIPÓTESES.
São formulações provisórias do que se procura conhecer, de cuja ajuda necessitamos para explicar os fatos, descobrindo o seu ordenamento; são supostas respostas para o problema ou assunto de pesquisa. A hipótese, uma vez verificada (com certeza de ser válida ou plausível e sustentável) pela pesquisa empírica, pode-se transformar em teoria (veja TEORIA). para uma outra área, geralmente uma metrópole industrial, e que se

HOMO FERUS.
Animal humano que, devido ao isolamento total de outros seres humanos, foi privado, durante os primeiros anos de vida, de interação com eles (veja INTERAÇÃO), fator essencial para a sua socialização (veja SOCIALIZAÇÃO), e que, por este motivo, não adquiriu, ou o fez apenas de forma rudimentar, personalidade e cultura.

IDEOLOGIA.
Sistema de ideias peculiar a determinado grupo social, condicionado quase sempre pela experiência e interesses desse grupo, ideias que explicam e caracterizam um sistema, uma corrente filosófica. A função da ideologia consiste na conquista ou conservação de determinado status social no grupo (veja STATUS). Atitudes ou doutrinas políticas, econômicas ou filosóficas desempenham, geralmente, funções de ideologia. Mais precisamente, é o conjunto de crenças, idéias, doutrinas próprias a uma sociedade ou a uma classe (veja CLASSE). No contexto de uma sociedade, a ideologia pode estar em harmonia com valores que prevalecem na própria sociedade, ou opor-se a eles. Não deixa, entretanto, de ficar afetada pela experiência dentro dessa sociedade. Assim, há uma ideologia do socialismo, uma ideologia da livre empresa, uma ideologia da sociedade industrial, marcadas pelas variáveis dos momentos históricos que percorrem (Delorenzo).

IMITAÇÃO.
O ato de copiar, conscientemente e intencionalmente, determinado comportamento.

IMPERIALISMO.
Domínio ecológico, econômico, político ou cultural de um grupo sobre outro.

INDIVIDUALISMO.
Doutrina que defende o primado absoluto do individuo sobre a sociedade; a sociedade seria simples resultante da ação individual, e nada mais representaria do que uma soma de indivíduos; cada ser humano é dono de si; o seu interesse pessoal, o zelo por suas coisas particulares, o apego ao bem individual devem prevalecer sobre os interesses, o zelo e o bem social.

INDIVÍDUO.
O ser apenas biológico, que se distingue de pessoa social (veja PESSOA SOCIAL).

INDUSTRIALISMO.
Fase de aperfeiçoamento técnico avançado, alcançado por intermédio da ciência aplicada, cujas características típicas são a produção em larga escala e o emprego da energia mecânica, um mercado amplo, uma mão-de-obra especializada com uma complexa divisão de trabalho e uma industrialização acelerada. O processo de industrialização (veja INDUSTRIALIZAÇÂO) seria o início da industrialização; este também ocasiona profundas modificações sociais e no âmbito do trabalho propriamente dito, criando novas linhas de estratificação entre os trabalhadores, institucionalizando a mobilidade social (veja MOBILIDADE SOCIAL) e originando nova estrutura diferenciada de classes, fazendo surgir novas formas de vida especificamente industriais; mediante a institucionalização da oposição de classes, transforma os trabalhadores, de assalariados necessitados, em portadores industriais de uma função. O industrialismo estende a mecanização não somente à maior parte da indústria, senão também, em certa medida, à agricultura; origina, em grau cada vez mais amplo, a produção em grande escala, a extrema especialização e a extensa e complexa divisão do trabalho; acelera o desenvolvimento dos meios de comunicação e transporte; produz profundas alterações nos grupos primários e secundários (veja GRUPOS PRIMÁRIOS e GRUPOS SECUNDÁRIOS) e nos processos sociais (veja PROCESSO SOCIAL).

INDUSTRIALIZAÇÃO.
Consiste na aplicação da mecanização em larga escala à produção industrial, propiciando a emergência dos fenômenos de urbanização (e sendo por ela influenciada), o aumento rápido da população (explosão populacional) e da mobilidade (geográfica e social) dessa população, a ruptura das hierarquias tradicionais de posição, a transformação das sociedades de castas, estamentos e classes sociais fechadas (veja CASTA, ESTAMENTO e CLASSE SOCIAL) em sociedades abertas de classe, a alteração dos sistemas de valores e padrões de comportamento e, até, a criação de uma situação de inadaptação aguda e de alienação para o trabalhador, inicialmente estranho à indústria; também se observam alterações do status profissional (veja STATUS), das capacidades (qualificações) dos trabalhadores (operários e empregados), da vida familiar, da situação jurídico-social das mulheres, da tradição e do hábito de consumo de bens; da mesma maneira, a oposição entre empresários e trabalhadores torna mais aguda a luta de classes.

INFORMACIONISMO.
É um novo modo de desenvolvimento, historicamente moldado pela reestruturação do modo capitalista de produção do século XX, com mudanças de tecnologia mecânica para as tecnologias de informação. Também chamado pós-industrialismo ou “economia de serviços”.

INFRAESTRUTURA.
É a estrutura econômica formada pelas relações de produção e forças produtivas. É a parte inferior de uma estrutura; a base material ou econômica de uma sociedade ou de uma organização.

INTERAÇÃO.
É a ação social, mutuamente orientada, de dois ou mais indivíduos em contacto (veja CONTACTO). Distingue-se da mera interestimulação em virtude envolver significados e expectativas em relação às ações de outras pessoas. Podemos dizer que a interação é a reciprocidade de ações sociais.

INTERESSES.
Desenvolvem-se quando o indivíduo tem conhecimento de algo, sente algo ou deseja algo; encarados subjetivamente, os interesses são desejos (veja DESEJO); objetivamente, são carências.

INSTITUIÇÕES SOCIAIS.
Consistem numa estrutura relativamente permanente de padrões, papéis e relações que os indivíduos realizam segundo determinadas formas sancionadas e unificadas, com o objetivo de satisfazer as necessidades sociais básicas (Fichter). As características das instituições são: têm finalidade e conteúdo relativamente permanentes, são estruturadas, possuem estrutura unificada e valores. Além disso, devem ter função (a meta ou propósito do grupo, cujo objetivo seria regular as suas necessidades) e estrutura composta de pessoal (elementos humanos), equipamentos (meios materiais ou imateriais), organização (disposição de pessoal e do equipamento, observando-se uma hierarquia – autoridade e subordinação), comportamento (normas que regulam a conduta e as atitudes dos indivíduos).

ISOLAMENTO.

Falta de contacto ou de comunicação entre grupos ou indivíduos. Produz no indivíduo não socializado, quando mantido inteiramente afastado do convívio de outros seres humanos, o homo ferus (veja HOMO FERUS); quando o isolamento for pronunciado, mas não total, produz mentalidade retardada. Depois que o indivíduo estiver socializado, o isolamento provocará a diminuição das funções mentais, podendo chegar à loucura. Quanto ao grupo, o isolamento produz costumes sedimentados, cristalizados, que praticamente não se alteram.

LEGITIMIDADE. Implica a aceitação do poder por uma pessoa ou grupo, pois este(s) age(m) em conformidade com os valores acatados pelos subordinados (veja PODER).

LEI.
Regra de comportamento formulada deliberadamente e imposta por uma autoridade especial.

LEI CONSUETUDINÁRIA.
Lei fundada nos costumes (veja COSTUMES).

LIBERALISMO.
Doutrina da liberdade absoluta. Conjunto de idéias e doutrinas cuja finalidade é assegurar a liberdade individual nos diversos campos da sociedade político, econômico, religioso, da moral etc. -, sem a interferência ou imposição de grupos estruturados ou do próprio Estado. Visa assegurar o bem-estar humano sem subordinação a preconceitos de qualquer tipo.

LUTA DE CLASSES. Esforço de uma classe (veja CLASSE SOCIAL) para conseguir uma posição ou condição de maior bem-estar na comunidade, com respeito aos direitos, privilégios e oportunidades dos seus membros.

MACROSSOCIOLOGIA.
Estudo das relações intergrupais, dos padrões abrangentes de organização social e da estrutura social, da comunidade e da sociedade (veja ORGANIZAÇÃO SOCIAL, ESTRUTURA SOCIAL, COMUNIDADE E SOCIEDADE).

MARGINALIDADE.
Tem diversas acepções. Para Stonequist, é a personalidade marginal: o homem marginal é aquele que, através da um grupo social ou cultural sem realizar um ajustamento satisfatório em outro e encontra-se na margem de ambos sem pertencer a nenhum. Segundo os estudos da DESAL, ocorre a marginalidade cultural: estado em que uma categoria (veja CATEGORIAS) social se encontra sob a influência de outra categoria, mas devido a barreiras culturais se acha impedida de participar plena e legitimamente do grupo que a influencia (sociedade moderna e tradicional, maioria e minoria étnica etc.). Lewis considera que a marginalidade é sinônimo de cultura da pobreza: composta por um conjunto de normas, valores, conhecimentos, crenças e tecnologia que é organizado e utilizado por indivíduos de uma sociedade, a fim de permitir a sua adaptação ao meio em que vivem; características principais: ausência de migração, educação, casamento ou alguma outra influencia, abandona participação efetivas e integração nas principais instituições; grande densidade populacional, condições precárias de habitação e um mínimo de organização; ausência da infância, iniciação precoce no sexo, abandono do lar, famílias centradas na mãe; sentimentos de desespero e de dependência. A CEPAL conceituou marginalidade ecológica: más condições habitacionais aliadas às más condições sanitárias, escassez de serviços urbanos, baixo nível de instrução, precários padrões alimentares, baixa qualificação profissional e instabilidade ocupacional. De acordo com Rosemblüth, existe a marginalidade política: grupos marginais são aqueles grupos de pessoas que tem certas limitações aos seus direitos reais de cidadania e pelas quais não podem participar de forma estável no processo econômico, nem têm a possibilidade de alcançar mobilidade vertical ascendente. Finalmente, Quijano considera marginalidade como falta de integração: é um modo não básico de pertencer e de participar na estrutura de qualquer sociedade e varia em cada momento histórico.

MASSA.
É formada por indivíduos que recém, de maneira mais ou menos positiva, opiniões formadas, que são veiculadas pelos meios de comunicação de massa. Também é considera-se massa qualquer ajuntamento de grande número de indivíduos formando um grupo instável e transitório, sem unidade coletiva. Conjunto de elementos em que: a) o número de pessoas que expressam opiniões é incomparavelmente menor do que o das que as recebem; a massa é uma coleção abstrata de indivíduos, recebendo impressões e opiniões já formadas, veiculadas pelos meios de comunicação de massa; b) a organização da comunicação pública impede ou dificulta a resposta imediata e efetivas às opiniões externadas publicamente; c) as autoridades controlam ou fiscalizam os canais por meio dos quais a opinião se transforma em ação; d) os agentes institucionais têm maior penetração; a massa, portanto, não tem autonomia, sendo reduzida à formação da opinião independente através da discussão.

MÉTODO.
É um conjunto de regras úteis para a investigação; é um procedimento cuidadosamente elaborado, visando provocar respostas estrutura geral da sociedade. Marginalidade é um problema inerente à na natureza e na sociedade e, paulatinamente, descobrir a sua lógica e leis (Calderón).

MICROSSOCIOLOGIA.
Estudo das relações interpessoais, dos processos sociais, do status e do papel de todas as interações padronizadas (ou não) ocorridas no seio de grupos organizados ou em situações não estruturadas (veja PROCESSO SOCIAL, STATUS, PAPEL, INTERAÇÃO, GRUPOS SOCIAIS).

MÍDIA.
Meio de comunicação de massa.

MIGRAÇÃO.
Movimento espacial de indivíduos ou grupos (ou até de populações) de um habitat para outro.

MINORIA (RACIAL, CULTURAL, NACIONAL).
Grupo racial, cultural ou de nacionalidade, autoconsciente, em procura de melhor status (veja STATUS) compartilhado do mesmo habitat (veja HABITAT), economia, ordem política e social com outro grupo (racial, cultural ou de nacionalidade), que é dominante (ecológica, econômica, política ou socialmente) e que não aceita os membros do primeiro em igualdade de condições (Pierson).

MOBILIDADE SOCIAL E CULTURAL.
Por mobilidade social entendese toda a passagem de um indivíduo ou de um grupo de uma posição social para outra, dentro de uma constelação de grupos e de estratos sociais. Por mobilidade cultural entende-se um deslocamento similar de significados, normas, valores e vínculos (Sorokin).

MODO DE PRODUÇÃO.
As relações técnicas de produção ou processo de produção, ou processo de trabalho (veja PROCESSO DE TRABALHO) executadas sob determinadas relações de produção (veja RELAÇÕES DE PRODUÇÃO) originam o modo de produção. Exemplo: escravagista, feudal, capitalista etc.

MODUS VIVENDI.
É uma espécie de arranjo temporário que possibilita a convivência entre elementos e grupos antagônicos e a restauração do equilíbrio afetado pelo conflito (veja CONFLITO). O antagonismo é temporariamente regulado e desaparece como ação manifesta, embora possa permanecer latente.

MORES.
Padrões obrigatórios de comportamento social exterior que constituem os modos coletivos de conduta, tidos como desejáveis pelo grupo, apesar de restringirem e limitarem o comportamento. São moralmente impostos e considerados essenciais ao bem-estar do grupo. Quando se infringe um more, há desaprovação moral e até sanção vigorosa (veja SANÇÕES).

MOVIMENTOS SOCIAIS.
Ação ou agitação concentrada, com algum grau de continuidade, e de um grupo que, plena ou vagamente organizado, está unido por aspirações mais ou menos concretas, segue um plano traçado e orienta-se para uma mudança das formas ou instituições da sociedade existente (ou um contra-ataque em defesa dessas instituições) (Neumann).

MUDANÇA CULTURAL.
Qualquer alteração na cultura, sejam traços, complexos, padrões ou toda uma cultura (veja TRAÇOS, COMPLEXOS e PADRÕES CULTURAIS).

MUDANÇA SOCIAL.
É toda a transformação, observável no tempo, que afeta, de maneira que não seja provisória ou efêmera, a estrutura ou o funcionamento da organização social de dada coletividade e modifica o curso da história. É a mudança de estrutura resultante da ação histórica de certos fatores ou de certos grupos no seio de dada coletividade (Rocher).

MULTIDÃO.
Agregado pacífico ou tumultuoso de pessoas que ocupam determinado espaço físico. Possui as seguintes características: é desordenada, descontrolada, anônima, desinibida; sentimentos estão enquadrados pelo mais baixo denominador comum; a interação manifesta-se em termos de emoções generalizadas; os participantes adquirem segurança e poder; apresenta uma idéia fixa; pode dar expressão aos motivos inconscientes, reforçados pelo caráter cumulativo e circular de interexcitação. Apresenta os seguintes tipos: multidões casuais (têm existência momentânea, organização frouxa e raramente apresentam unidade); multidões convencionais ou auditório (o comportamento se expressa de modo preestabelecido e regularizado, possuindo duração limitada); multidão ativa, turba ou turbamulta (caracterizada pela existência de um alvo ou objetivo para o qual se canaliza a ação, que, em geral, é agressiva e destrutiva); multidões em pânico (o interestímulo dentro do grupo exalta e pode ser fanática, é constituída de unidades uniformes; os fins e os intensifica a sensação de pânico, aumentado o caráter irracional da ação, voltada para a fuga de um perigo comum); multidão expressiva (a excitação é descarregada sem regras preestabelecidas através do simples movimento físico que tem a finalidade de afrouxar a tensão; não se dirige a um objetivo determinado).

MUTIRÃO.
Sistema de trabalho (não assalariado) entre vizinhos e amigos que implica reciprocidade.

NAÇÃO.
Um povo fixado em determinada área geográfica. Para alguns autores, seria um povo com certa organização. Para que haja uma nação, é necessário haver um ou mais povos, um território e uma consciência comum. Quando outros elementos aparecem – identidade de língua, religião, etnia -, reforçam a unidade nacional.

NEPOTISMO.
Significa favoritismo; é caracterizado por nomeação de parentes para altos cargos; concessão de cargo público sem previa avaliação do mérito do candidato.

NORMA.
Qualquer modo ou condicionante de conduta socialmente aprovada.

NORMAS SOCIAIS.
São regras de conduta que orientam e controlam o comportamento das pessoas.

OLIGARQUIA.
Forma de governo em que o poder está nas mãos de um pequeno grupo de indivíduos ou poucas famílias.

OPINIÃO PÚBLICA.
Consiste nas opiniões sobre assuntos de interesse da nação, livres e publicamente expressas por homens que não participam do governo e reivindicam para as suas opiniões o direito de influenciarem ou determinarem as ações, o pessoal ou a estrutura de governo (Spier).

ORDEM SOCIAL.
Refere-se certa qualidade, isto ao funcionamento sem choques, no seio da sociedade, da ação recíproca de indivíduos, grupos ou instituições, e por este motivo compreende valores de eficiência, coerência, lógica, moralidade, etc..

ORGANIZAÇÃO DA CIDADE.
É constituída pelos seguintes processos: concentração (significa a reunião em massa de seres humanos e de utilidades em determinadas áreas que apresentam condições favoráveis às necessidades de sustento); centralização (é a com maior freqüência, a interação social, econômica e social); segregação (quando, através da competição, determinados tipos de população e de atividades especificas são separados); invasão (significa a penetração, em determinada área, de tipos de população ou tipos de funções diferentes daqueles que a ocupam); sucessão (é o deslocamento completo dos antigos moradores que são substituídos por um novo grupo de população, ou a substituição de um tipo de utilização de um terreno por um outro); descentralização (tendência para o deslocamento de populações e de funções de menor poder competitivo - à medida que as áreas centralizadas atingem um Rotinização ou fluidez (é um movimento diário de ida e volta da população entre o seu local de residência e os locais de trabalho, de comércio, de diversão, etc.). máximo da sua capacidade funcional - para as áreas periféricas); organização das funções em torno de um ponto central onde ocorre

ORGANIZAÇÃO SOCIAL.
Partindo da constatação de que os membros e os grupos de uma sociedade são unidos por um sistema de relações de obrigação, isto é, por uma série de deveres e direitos (privilégios) recíprocos, aceites e praticados por eles, a organização social refere-se aos sistemas de relações de obrigação que existem entre os grupos que constituem determinada sociedade. Distingue-se da estrutura social que se refere à colocação e posição de indivíduos e de grupos dentro desse sistema de relações de obrigação (Brown e Barnett).

PADRÕES CULTURAIS.
Conjunto de complexos culturais. O conceito de padrão implica maior integração e inter-relação dos elementos como unidade semi-independente, num todo (veja COMPLEXOS CULTURAIS). PAPEL. É o padrão de comportamento esperado e exigido de pessoas que ocupam determinado status (veja STATUS). Portanto, as maneiras de comportar-se, esperadas de qualquer indivíduo que ocupe certa posição (status), constituem o papel associado com aquela posição.

PAÍSES EMERGENTES.
Denominação dada aos países, outrora considerados no Terceiro Mundo, que se industrializaram e continuam a se desenvolver, como a África do Sul, a Argentina, o Chile, o México, a Turquia e o grupo conhecido como BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China).

PAPEL SOCIAL
É o comportamento que o grupo social espera de qualquer pessoa que ocupa determinado status social.

PARENTESCO.
Reconhecimento social e expressão do vínculo genealógico, tanto consangüíneo quanto por afinidade.

PESQUISA.
Investigação sistemática levada a efeito no universo real: sempre se orienta pelas teorias anteriores (veja TEORIA) e se esforça em relacionar com elas, logicamente, todas as novas descobertas e invenções, verificando, assim, o alcance da teoria anterior, modificando-a ou rejeitando-a (Delorenzo).

PESSOA SOCIAL.
Indivíduo humano socializado e possuidor de status e papéis.

PLANEAMENTO SOCIAL.
Intervenção do Estado ou do poder público na organização da sociedade. Exige uma ordem de prioridades, de acordo com as necessidades. Geralmente especifica várias limitações de tempo à sua realização, da mesma forma que indica métodos de execução, inclusive a distribuição de recursos apropriados. É setorial, diferindo, portanto, da planificação, que é global.


PODER.
Capacidade que um indivíduo ou grupo de indivíduos tem de provocar a aceitação e o cumprimento de uma ordem.

POLÍTICA.
Ciência social dos fenômenos referentes ao Estado; sistema de regras no governo de uma sociedade; segundo alguns, a “arte do possível” na administração dos negócios públicos.

POSITIVISMO
Sistema filosófico criado por August Comte que pretende reduzir a filosofia a limites e métodos científicos.

POVO.
Conjunto de habitantes de um país ou território, geralmente com direitos políticos. Refere-se a um agrupamento humano com cultura semelhante (língua, religião, tradições) e antepassados comuns; supõe certa homogeneidade e desenvolvimento de laços espirituais entre si.

PRECONCEITO.
Atitude social (veja ATITUDE) que surge em condições de conflito (veja CONFLITO) com a finalidade de auxiliar a manutenção do status ameaçado (veja STATUS).

PRESSÃO SOCIAL.
Conjunto das influências que se exerce sobre os indivíduos ou grupos com o propósito de modificar a sua conduta, para conseguir certos objetivo claramente definidos. Com um sentido mais restrito, entende-se que é uma forma de opinião pública (veja
OPINIÃO PÚBLICA), cujo peso se faz valer com freqüência perante os funcionários públicos ou os corpos legislativos, para levar a cabo determinadas ações a respeito de problemas sociais (veja PROBLEMAS SOCIAIS) concretos (Watson).

PROBLEMA SOCIAL.
É considerado como um problema de relações humanas que ameaça seriamente a própria sociedade ou impede as aspirações importantes de muitas pessoas. Um problema social existe quando a capacidade de uma sociedade organizada, para ordenar as relações entre as pessoas, parece estar falhando (Raab e Slznick).

PROCESSO SOCIAL.
Qualquer mudança ou interação social (veja contínua ou constante. Produz aproximação - INTERAÇÃO) em que é possível destacar uma qualidade ou direção cooperação, acomodação, assimilação (veja COOPERAÇÃO, ACOMODAÇÃO, ASSIMILAÇÃO) - ou afastamento - competição, conflito (veja COMPETIÇÃO, CONFLITO).

PROCESSO DE TRABALHO.
Designa geralmente as relações do de produção ou processo de produção. homem com a natureza e é denominado também de relações técnicas

PROLETARIADO.
A camada social constituída de indivíduos que são proprietários da força de trabalho e vivem como assalariados; na sociedade essa classe é constituída pelos trabalhadores.

PROPAGANDA.
Propagação de princípios, ideias, doutrinas, conhecimentos ou teorias. .Forma de promover o conhecimento e a aceitação de ideias, produtos, etc., por meio da veiculação na mídia de mensagens pagas; publicidade..Arte e técnica de planejar, criar, executar e veicular mensagens de propaganda; publicidade

PROPRIEDADE.
Consiste nos direitos e deveres de uma pessoa (o proprietário) ou de um grupo que se ergue contra todas as demais pessoas ou grupos, no que concerne a certos bens escassos (Davis). Por conseguinte, o direito de propriedade refere-se tanto a coisas concretas, objeto palpáveis, quanto a coisas impalpáveis, e apresenta três tipos distintos: o direito de uso, o direito de controle e o direito de disposição.

PÚBLICO. Conjunto de indivíduos em que: a) é praticamente igual o número de pessoas que expressam e recebem opiniões; b) a organização da comunicação pública permite uma resposta imediata e efetivas a uma opinião publicamente expressa; c) a opinião, formada através dessa discussão, encontra possibilidades de transformar-se em ação efetivas, mesmo contra o sistema de autoridade vigente, se necessário; d) a instituição de autoridade não tem penetração: o público é, portanto, mais ou menos autônomo nas suas ações. É o agrupamento de pessoas que seguem os mesmos estímulos. É espontâneo, amorfo, não se baseia no contato físico, mas na comunicação recebida pelos diversos meios de comunicação.

RACISMO.
Doutrina que sustenta a superioridade de certas raças. .Preconceito ou discriminação em relação a indivíduo(s) considerado(s) de outra(s) raça(s).

REFORMA SOCIAL.
Mudança gradativa que procura melhorar as instituições sociais sem destruí-las ou sem romper frontalmente com os costumes; é uma mudança social planejada, deliberada, racional

RELAÇÕES DE PRODUÇÃO.
As atuações do homem sobre a natureza (processo de trabalho – veja PROCESSO DE TRABALHO -, processo de produção ou relações técnicas de produção) não são isoladas: na produção e distribuição necessárias ao consumo, o homem relaciona-se com outros seres humanos, sob uma forma social historicamente determinada, originando as relações de produção concretas dessa época.

RELIGIÃO.
Constitui um sistema unificado de crenças e práticas relativas a coisas sagradas, isto é, a coisas colocadas à parte e proibidas – crenças e práticas que unem, numa comunidade moral única, todos os que as adotam (Durkheim).

RENDA PER CAPITA.
É igual à renda nacional dividida pelo número total de habitantes de uma nação; renda por cabeça. Renda per capitã = RN/Pop.

REVOLUÇÃO.
Mudança brusca e profunda na estrutura social (veja ESTRUTURA SOCIAL) pelo seu alcance velocidade. Pode ser ou não acompanhada de violência e desorganização temporária. O essencial na revolução é a mudança brusca e não a violência que muitas vezes a acompanha.

RITO.
As regras e cerimônias próprias da prática de uma religião. Culto; religião. Qualquer cerimônia sagrada ou simbólica.

SANÇÕES.
A palavra "sanções" tem duplo sentido. Em primeiro lugar, e de uso mais comum, "aplicar sanções" significa aplicar penalidades por determinadas condutas que violem disposições legais, regulamentos, usos ou costumes, ou criar restrições e proibições que cerceiam a liberdade de conduta. Num segundo sentido, entendeu-se por "sanção" qualquer forma de aprovação de um ato ou forma de conduta determinados, ou a aprovação com que se ratifica a validez de algum ato, uso ou costume.

SEGREGAÇÃO.
Processo de dissociação mediante o qual indivíduos e grupos perdem o contato físico e social com outros indivíduos e grupos; a segregação racial é a forma extrema de preconceito racial e consiste em isolar os elementos da raça considerada inferior.

SETOR PRIVADO.
É composto pelas empresas pertencentes a particulares.

SETOR PÚBLICO.
É composto pelas instituições do estado.

SETORES DA ECONOMIA.
Setor primário: abrange as atividades rurais como agricultura, pecuária e indústrias extrativas; sector secundário: corresponde às atividades industriais, indústria de transformação; sector terciário: inclui todos os serviços, comércio, bancos, transportes, seguros, educação, etc; sector quaternário: engloba as atividades digitais, informática, multimídia, telecomunicações.

SÍMBOLO.
Por sua forma e natureza os símbolos evocam, perpetuam ou substituem, em determinado contexto, algo abstrato ou ausente.

SINCRETISMO.
Processo de fusão de elementos ou traços culturais, dando como resultado um traço ou elementos novos (veja TRAÇOS CULTURAIS).

SINDICATO.
Associação profissional que tem por objetivo a defesa dos interesses dos que exercem uma mesma atividade.

SISTEMA SOCIAL.
Uma pluralidade de indivíduos que desenvolve interações (veja INTERACÇÕES), segundo normas e significados culturais compartilhados.

SOBERANIA.
.Poder ou autoridade suprema. Propriedade que tem um Estado de ser uma ordem suprema que não deve sua validade a nenhuma outra ordem superior.

SOCIALISMO.
Em sua essência, o socialismo é muito mais um conceito econômico que político; baseia-se no princípio da propriedade pública (coletiva) dos instrumentos materiais de produção. Diferentemente do que ocorre numa economia de mercado (veja CAPITALISMO), o capital das empresas não é propriedade privada, mas pertence à coletividade, representada pelo Estado. Na realidade, o socialismo não pressupõe a abolição total da propriedade privada, mas somente a dos meios de produção (bens de capital), mantendose a propriedade individual dos bens de consumo e de uso. Por outro lado, no sistema socialista, inexiste o capital particular, auferidor de lucros, em função do que é acionada toda a economia de mercado: o estímulo que dinamiza a economia deverá ser o progresso, assim como o desejo coletivo de alcançar níveis elevados de bem-estar econômico e social. As decisões sobre o objeto, o volume e os preços da produção não são da alçada do administrador de empresa, mas constituem metas estabelecidas no planejamento governamental.

SOCIALIZAÇÃO.
Processo pelo qual ao longo da vida a pessoa humana aprende e interioriza os elementos sócio-culturais do seu meio, integrando-os na estrutura da sua personalidade sob a influência de experiências de agentes sociais significativos, adaptando-se assim ao ambiente social em que deve viver (Rocher).

SOCIEDADE.
É a reunião de indivíduos para um determinado fim; todo grupo ou agregado social que vive submetido às mesmas leis e cujas instituições fundamentais são determinadas por padrões culturais comuns. Estrutura formada pelos grupos principais, ligados entre si, considerados como uma unidade e participando todos de uma cultura comum (Ficher).

SOCIOLOGIA.
Estudo científico das relações sociais, das formas de associação, destacando-se os caracteres gerais comuns a todas as classes de fenômenos sociais, fenômenos que se produzem nas relações de grupos entre seres humanos.

SOLIDARIEDADE.
Condição do grupo que resulta da comunhão de atitudes (veja ATITUDES) e de sentimentos, de modo a constituir o grupo em apreço uma unidade sólida, capaz de resistir às forças exteriores e mesmo de tornar-se ainda mais firme em face de oposição vinda de fora (Pierson).

SOLIDARIEDADE MECÂNICA.
Característica da fase primitiva da organização social que se origina das semelhanças psíquicas e sociais (e, até mesmo, físicas) entre os membros individuais. Para a manutenção dessa igualdade, necessária à sobrevivência do grupo, deve a coerção social, baseada na consciência coletiva (veja CONSCIÊNCIA COLECTIVA), ser severa e repressiva. O progresso da divisão do trabalho faz com que a sociedade de solidariedade mecânica se transforme.

SOLIDARIEDADE ORGÂNICA.
A divisão do trabalho, característica das sociedades mais desenvolvidas, gera um novo tipo de solidariedade, não mais baseado na semelhança entre os componentes (solidariedade mecânica), mas na complementação de partes diversificadas. O encontro de interesses complementares cria um laço social novo, ou seja, um outro tipo de princípio de solidariedade, com moral própria, e que dá origem a uma nova organização social - solidariedade orgânica. Sendo seu fundamento a diversidade, a solidariedade orgânica implica uma maior autonomia, com uma consciência individual mais livre.

STATUS.
É o lugar ou posição que a pessoa ocupa na estrutura social (veja ESTRUTURA SOCIAL), de acordo com o julgamento coletivo ou consenso de opinião do grupo.

STATUS QUO.
Expressão latina que significa o estado atual em que se encontram as coisas; ordem social.

STATUS SOCIAL.
É a posição social ocupada pelo individuo no sistema de estratificação social; essa posição determina o conjunto de deveres e direitos do individuo na sociedade.

SUBDESENVOLVIMENTO.
Condição de economias que, em comparação com os países industrializados da América do Norte, Europa e Ásia, mostram baixos níveis de produtividade, renda per capita, desenvolvimento tecnológico, etc.

SUPERORGÂNICO.
Abrangido pelas Ciências Sociais, tem seu início justamente quando os estudos físicos (inorgânicos) e biológicos (orgânicos) do homem e de seu universo terminam. O superorgânico é observado no mundo dos seres humanos em interação: linguagem, religião, filosofia, ciência, tecnologia, ética, usos e costumes e outros aspectos culturais e da organização social.

TABU.
Designa imposições (principalmente proibições) de mérito, apresentadas como inquestionáveis, isto é, de cuja origem e validade não é licito indagar. Encontra-se na base das religiões ágrafas, nas correspondem à sistematização das relações de produção já quais inexistem esforços de justificação racional. Por vezes, essas imposições coincidem com preconceitos, conduzindo à ordem social ou a práticas higiênicas, mas não se imagina, mesmo nesses casos, qualquer fundamento de ordem lógica.

TECNOLOGIA.
Conjunto de conhecimentos, especialmente. princípios científicos, que se aplicam a um determinado ramo de atividade. Sistema de aplicações técnicas e práticas do conhecimento cientifico.

TENSÃO SOCIAL.
Estado emocional que resulta das oposições e conflitos que ocorrem nos grupos sociais.


TEOCRACIA
Forma de governo em que a autoridade, emanada dos deuses ou de Deus, é exercida por seus representantes na Terra. .O Estado com essa forma de governo. Sistema de governo em que o poder reside na classe sacerdotal.

TEORIA.
Consiste num sistema de proposições ou hipóteses (veja HIPÓTESES) que têm sido constatadas como válidas (ou plausíveis) e sustentáveis.

TIPO IDEAL.
As construções de tipo ideal fazem parte do método tipológico criado por Max Weber que, até certo ponto, se assemelha ao método comparativo. Ao comparar fenômenos sociais complexos o pesquisador cria tipos ou modelos ideais, construídos a partir de aspectos essenciais dos fenômenos. A característica principal do tipo ideal é não existir na realidade, mas servir de modelo para a análise de casos concretos, realmente existentes.

TIRANIA.
Governo de tirano, isto é, governo opressor e cruel.

TOTALITARISMO.
Sistema de governo totalitário. Diz-se do governo, país ou regime em que um grupo centraliza todos os poderes políticos e administrativos.

TOTEM.
Animal, planta ou objeto do qual deriva o nome de um grupo ou clã (veja CLÃ) e que se constitui supostamente em seu ancestral ou está relacionado de maneira sobrenatural com um antepassado. Sobre o totem recai tabu alimentício (veja TABU) e manifestam-se atitudes especiais.

TOTEMISMO.
Forma de organização social e prática religiosa que (veja CLÃ) e o seu totem (veja TOTEM).

TRAÇO CULTURAL.
A menor parte ou componente significativo da cultura (veja CULTURA). supõe, de modo típico, uma íntima associação entre o grupo ou clã

TRADIÇÃO. Aspectos culturais, materiais e espirituais, transmitidos oralmente de geração em geração, através de hábitos, usos e costumes (veja USOS).

TRANSCULTURAÇÃO.
Processo de difusão e infiltração de complexos ou traços culturais de uma para outra sociedade ou grupo cultural; troca de elementos culturais (veja TRAÇOS e COMPLEXOS CULTURAIS).

TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS.
Constituem etapas de mudança social (veja MUDANÇA SOCIAL). Apresentam as seguintes formas: I. Transformação definida e contínua - processo. II. Transformação definida e contínua numa direção específica: a) determinada quantitativamente, com relação à magnitude - crescimento; b) determinada quantitativamente, em relação a uma diferenciação estrutural ou funcional - evolução; c) determinada quantitativamente de acordo com a sua concordância com um padrão de valores progresso; d) determinada em relação a outro objeto ou sistema, segundo a sua compatibilidade no seio de um processo comum adaptação (Maciver e Page). U USOS. Normas de conduta coletiva; não são consideradas obrigatórias.

URBANIZAÇÃO.
Concentração de população em cidades; processo social que consiste na adoção de hábitos e atitudes peculiares à vida urbana, marcada, geralmente, por um certo individualismo e pela secularização.

UTOPIA.
Designa o regime social, econômico e político que, por ser perfeito e ideal, não pode ser encontrado em nenhum lugar.

VALOR.
Consiste em qualquer dado que possua um conteúdo empírico acessível aos membros do grupo e um significação com relação à qual é, ou poderá ser, objeto de atividade (Thomas).

VIZINHANÇA.
Significa contacto, interação (veja CONTACTO e área em que os residentes se dão pessoalmente, trocam diversos conjuntas. INTERAÇÃO) e intercâmbio entre pessoas que se conhecem: é uma artigos e serviços e, de modo geral, desenvolvem certas atividades


BIBLIOGRAFIA:

MIIDICIONÁRIO ELETRÔNICO AURÉLIO – Revisado conforme Acordo Ortográfico

OLIVEIRA. Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. 24 ed. São Paulo. Ática, 2003.

OSBORNE, Richard. Dicionário de Sociologia. Disponível em: .scribd.com/doc/7771703/Richard-Osborne-Dicionario-de-Sociologia-PDF