terça-feira, 25 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Fernando Pessoa - ANÁLISE
- ANÁLISE
Que me vem de te olhar, que, ao entreter
Os meus olhos nos teus, perco-os de vista,
E nada fica em meu olhar, e dista
Teu corpo do meu ver tão longemente,
E a idéia do teu ser fica tão rente
Ao meu pensar olhar-te, e ao saber-me
Sabendo que tu és, que, só por ter-me
Consciente de ti, nem a mim sinto.
E assim, neste ignorar-me a ver-te, minto
A ilusão da sensação, e sonho,
Não te vendo, nem vendo, nem sabendo
Que te vejo, ou sequer que sou, risonho
Do interior crepúsculo tristonho
Em que sinto que sonho o que me sinto sendo.
Fernando Pessoa, 12-1911
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
PREPARANDO O NATAL COM RECICLÁVEIS - 2ª 06
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
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